Quando falamos do ‘’líder perfeito’’ o que vem a mente? Certamente alguém que nunca sai do controle, independente dos problemas que vem enfrentando. 

Mas, você pode pensar em alguém que tem confiança na sua equipe, que dê ouvidos a ela e que sempre tome decisões de forma cautelosa. 

Essas são características de alguém que possui um alto grau de inteligência emocional, claro, se trabalhadas em conjunto ao plano de aprendizagem pessoal. 

Isso porque para serem eficientes, os gestores devem compreender como suas emoções e ações afetam as pessoas ao seu redor, seja com sua equipe de trabalho ou familiares. 

Aliás, sabia que a maneira das empresas realizarem os processos seletivos também mudaram? Antes, os profissionais de Recursos Humanos avaliavam o currículo, experiências e a capacidade de raciocínio lógico. Porém, hoje o quadro se inverteu. 

Antes, ao participar de uma entrevista  para atuar com instalação câmera de segurança, era questionado se você já teve experiências na área, quais empresas já trabalhou ou até fariam um teste de aplicação.

Atualmente, o que é posto em conta é o nível de inteligência emocional de cada candidato. Afinal, é ela quem define os desenvolvimentos e habilidades comportamentais, as famosas soft skills. 

Contudo, se um possível colaborador já é avaliado emocionalmente, imagine como um líder precisa trabalhar o controle de suas emoções? Mas antes de entrarmos nessa questão, vamos entender primeiro o significado da inteligência emocional. Vamos lá?!

O que é inteligência emocional?

Durante muito tempo, a inteligência de uma pessoa era definida pelo Quociente de Inteligência (QI). 

O conceito de QI foi composto em cima de linhas lógicas, como a capacidade de pensar, agir, resolver problemas concretos, imaginar soluções para problemas e aprender rapidamente.

Porém, com a mudança dos hábitos e comportamentos da sociedade, os especialistas passaram a questionar essa teoria única. 

De acordo com Daniel Goleman, psicólogo americano que popularizou o conceito, inteligência emocional (IE) é a capacidade de entender suas próprias emoções, e das pessoas ao seu redor. 

Em outras palavras, indivíduos com grau de inteligência emocional conseguem gerenciar relacionamentos, influenciar e orientar pessoas.

O termo foi criado em 1990, após um estudo dos professores de psicologia, da University of New Hampshire e da Yale, ambas americanas. 

Após quase uma década, Daniel Goleman foi o responsável por estabelecer importância da inteligência emocional para a liderança empresarial, já em 1998, no que se tornou um dos artigos mais lidos da Harvard Business Review, ‘’O que faz um líder’’.

Bom, é certo que cada um possui diferentes níveis, mas para se tornar um exemplo de líder, é preciso um alto nível de inteligência emocional. Isso porque o local de trabalho tornou-se um fator direto para o sucesso, influenciando a produtividade, eficiência e motivação.

Além disso, Goleman separou o conceito em cinco elementos-chave: Autoconsciência; Controle emocional; Motivação; Empatia e Habilidades em relacionamentos interpessoais. 

Quanto mais você, como um líder, administra cada uma dessas áreas, maior o grau da sua inteligência emocional. Por isso, separamos alguns elementos para você analisar e crescer como um líder. Acompanhe!

A liderança e a inteligência emocional

Como crescer como um líder?

Lembra quando falamos sobre o QI? Então, enquanto ele não é capaz de mudar significamente durante a vida, a inteligência emocional pode evoluir e crescer, e alguns hábitos podem ajudar a desenvolver isso. 

Autoconsciência

Se você tem consciência de si mesmo, você sabe relacionar seu sentimento, e sabe como suas emoções e ações podem envolver pessoas ao seu redor. Ser consciente de si quando se está em um posto de liderança também significa analisar os seus pontos fortes e fracos, ocasionando seu comportamento com humildade.

Uma vez que você sente raiva ou outras emoções difíceis de controlar, pare e examine o porquê. Não esqueça que independente da situação, você pode sim escolher como vai reagir.

É importante praticar a calma – A próxima vez que você estiver em momento perturbador, tenha consciência de como você age. Atitudes grosseiras não aliviam o estresse. Procure praticar exercícios de respiração para manter a estabilidade.

Controle emocional 

A habilidade anterior proporciona ao líder a capacidade de reconhecer os seus sentimentos e refletir sobre eles. Agora, nesse momento, é preciso aprender a controlar essas emoções. 

Líderes com inteligência emocional conseguem manter a tranquilidade e a calma. Porém, os menos elevados, estão sujeitos a tomar decisões precipitadas e deixar a sua raiva falar. É imprescindível que em cargos administrativos suas emoções sejam trabalhadas para os manter em uma posição respeitada. 

Comunicação eficiente 

Qual seria o objetivo da consciência emocional se você não for capaz de expressar as suas idéias de forma clara? Por isso, líderes com inteligência emocional também possuem ótimas habilidades comunicacionais. 

Eles são capazes de repassar claramente as ideias, direções e sabe o que dizer, com a finalidade de motivar e incentivar os outros.

A comunicação eficaz atinge seus objetivos de maneira clara, assertiva e mais consistente. Afinal, de nada adianta querer falar sobre um para raio e acabar passando uma ideia de relâmpago, certo?

Consciência social

O líder que possui inteligência emocional sempre estará bem sintonizado com a emoção do outro e consegue observar o que está acontecendo ao redor. A famosa ‘’empatia’’, sabe?

Então, colocando-se no lugar do empregado e dando um feedback útil, ele consegue trabalhar com a equipe e inspirar os indivíduos. 

Se o líder não consegue ter empatia por seus funcionários, certamente não conseguirá respeito ou lealdade de cada um deles.

Solução de conflitos

No ambiente de trabalho, sempre há possibilidade de que conflitos venham ameaçar ou prejudicar a eficiência da equipe. Contudo, aqueles com inteligência emocional na liderança são capazes de resolver problemas e encontrar boas soluções.

Com essa competência, os líderes conseguem imediatamente empacar qualquer conflito que surja entre os funcionários, clientes ou envolvidos. 

Imagine a seguinte realidade: Você comprou dois metros de grama sintética decorativa e chegou apenas um na entrega. Ao constatar o líder, ele rapidamente consegue resolver o seu problema e apresentar a melhor solução. 

Pratique! 

Bom, como tudo na vida, para chegar na perfeição precisamos de prática, não é mesmo? Por isso, em conjunto com as habilidades acima, você poderá desenvolver um ambiente de trabalho saudável e muito mais agradável.

Esse‌ ‌artigo‌ ‌foi‌ ‌escrito‌ ‌por‌ ‌Beatriz‌ ‌Barros,‌ ‌Criadora‌ ‌de‌ ‌Conteúdo‌ ‌do‌ ‌‌Soluções‌ ‌Industriais‌.‌ 

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Fonte: Jornal Contábil
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