A advogada Marcia Andrade, sócia da M Andrade Advogados, revela algumas maneiras de tornar a gestão jurídica estratégica do seu negócio mais assertiva “Em nossos quase 30 anos de experiência jurídica, em sua grande maioria vividos em departamentos jurídicos de grandes corporações, assimilamos alguns hábitos e condutas que entendemos como essenciais para a alta performance da atividade jurídica, seja nas áreas consultivas, seja nas áreas contenciosas”, conta a sócia da M Andrade Advogados.
A organização é o primeiro passo
“Parece meio óbvio, mas sobretudo as novas gerações, que parecem já vir com chips instalados e abarrotadas de recursos tecnológicos, aplicativos e softwares possuem uma dificuldade enorme de organizar e priorizar tarefas. Nesse sentido, enxergo que para ser organizado é preciso ter: planejamento, tranquilidade e uma excelente ferramenta de gerenciamento (referente a prazos, tarefas, comunicação interna e externa)”, revela a advogada.
Para Marcia, o domínio da utilização de recursos tecnológicos é fundamental para garantir a máxima assertividade nas operações. “Não adianta ter 15 aplicativos e 5 softwares e eles não se comunicarem, ou você perder metade do dia alimentando fontes que não se cruzam”, explica.
Senso de comprometimento
“Ouço muitos gestores de RH falarem em “ownership“, que em livre tradução é o compromisso de proprietário, sentimento de dono, de pertencimento. Essa sensação, seja em um escritório de advocacia ou em um departamento jurídico de uma empresa é fundamental para o sucesso das atividades jurídicas. Esse comprometimento e senso de responsabilidade está ligado diretamente à organização e boa comunicação entre os atores em jogo”, destaca a advogada.
Comunicação adequada entre os setores
“Comunicação entre gestores e subordinados; advogado e cliente; departamento jurídico e escritórios parceiros; departamento jurídico e os clientes internos dentro da Companhia são cruciais para o sucesso de qualquer operação. Manter transparência na comunicação para melhor gerenciamento de prazos e prioridades também. Na era do ‘tudo é imediato’ e em tempo real precisamos deixar claro que advocacia de qualidade não é necessariamente automática”, afirma Marcia.
Conhecer o cliente e a operação
“Quem me conhece sabe que eu uso demais a expressão ‘advogado de chão de fábrica’ em contraponto ao advogado trancado na sala do último andar com pompa e circunstância. Nada contra a elegância amigos, mas para ser o melhor gestor jurídico estratégico, para além da organização, comprometimento e boa comunicação é necessário conhecer a fundo as operações do seu cliente”, destaca a sócia da M. Andrade Advogados.
E como conhecer seu cliente a fundo? Entendendo passo a passo da rotina de operação. “Ver onde as máquinas novas são instaladas, onde as máquinas quebram, onde está a mão-de-obra, o recurso humano gerador de riqueza para uma empresa. É ali na operação (e isso inclui as atividades comerciais de pré-venda, venda e pós-venda) que o advogado consegue ter a visão exata do que ocorre no dia-a-dia, do espírito empresarial comum, das necessidades de clientes e fornecedores e das dificuldades para se chegar lá.”, finaliza.
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Fonte: Jornal Contábil
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