Periodicamente, o profissional de contabilidade tem de passar ao cliente informações e dados sobre as movimentações econômico-financeiras da sua empresa. Porém, às vezes, o relatório contábil emitido é de difícil entendimento até mesmo para o contabilista e ainda mais para o empresário atendido.
Esses informes e demonstrativos precisam ser facilmente compreendidos, bem organizados e — mais importante ainda — detalhados e completos, com todas as informações pertinentes e influentes. Veja agora o que você precisa para montá-los de forma a otimizar o trabalho com a contabilidade e fornecer ferramentas úteis para o cliente gestor.
Conceito de relatório contábil
A finalidade desses pareceres é ter ilustrada a situação econômico-financeira da empresa em determinado período. Gerados pela escrituração, cada relatório contábil é focado em um aspecto do contexto do negócio, entre emissões oficiais e gerencias.
Por exemplo, o balanço patrimonial atesta o patrimônio da empresa e os elementos que o somam e subtraem, mas os balancetes apenas servem para conferência de lançamentos e para que o dono da empresa possa ver saldos em aberto, o que pode apontar contas não pagas ou não recebidas.
Geração de pareceres de qualidade
Primeiramente, como todo o trabalho de escrituração depende de um software, é preciso ter uma boa solução de gestão — de fácil utilização, com variações para cada relatório contábil e integrado com os demais setores para importação de dados.
Porém, nem tudo depende apenas do programa. Mesmo que se use o produto ideal, práticas ruins farão as demonstrações obrigatórias e opcionais serem insuficientes, complicadas ou de pouca utilidade.
Elaboração de um bom plano de contas
O elenco de grupos e contas contábeis é o primeiro passo para uma boa contabilidade. A lista define todos os registros existentes, a hierarquia dos elementos e subelementos, a estrutura de demonstrações e balanços, e o nível de detalhamento de cada relatório contábil.
Então, nunca se deve, por exemplo, ter apenas a conta Vendas para lançamento de receitas enquanto o cliente tem 5 produtos diferentes e um serviço que é prestado. Generalizar ocorrências em lançamentos pode significar abrir mão de evidenciar acontecimentos que influenciam positiva ou negativamente no empreendimento.
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Provisionamento de valores
Há profissionais que fazem lançamentos diretos em todos os casos possíveis. Já outros provisionam, além de impostos e folha de pagamento, naturalmente, alguns custos fixos.
Porém, quando uma conta a receber não é provisionada e o devedor apenas a quita parcialmente, o balancete de verificação não mostra isso. Ou seja, essa prática em alguma situação faria exatamente o contrário da função do relatório contábil da hipótese.
Deve-se provisionar todos os valores a serem pagos e recebidos, em curto e longo prazos. Assim, não apenas o balancete, mas todas as demonstrações acusarão qualquer eventualidade, bem como a sucessão correta de fatos.
Centro de custo
Muitos micro e pequenos empreendimentos deixam de utilizar essa segmentação na escrituração contábil, às vezes até por falta de instrução do contador responsável. Mas isso pode ser um erro.
Quando a empresa cliente presta mais de um tipo de serviço ou tem variedade de produtos vendidos, é ideal que cada um deles ou pelo menos cada categoria tenha o próprio centro de custo. Esse fator contabiliza receitas e despesas, categorizando-as de acordo com a mercadoria ou solução geradora de cada valor gasto ou ganho.
Assim, o gestor tem em cada relatório contábil uma ferramenta útil para o gerenciamento do negócio, sendo base para tomada de decisões e ações. E é isso que os pareceres devem ser, além de bons instrumentos para o trabalho do profissional da contabilidade e demonstrações fiéis à realidade da empresa e exatas para atendimento de obrigações acessórias.
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Com informações sage
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Fonte: Jornal Contábil
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