A contaminação do Coronavírus na economia do Brasil já faz parte da realidade dos executivos das empresas, pois o recuo do consumo e da produção na China e em outros países contaminados, como a Itália, já afetam as empresas brasileiras que mantém negócios de exportação e importação com esses países.
Essa retração mundial na produção e consumo também contamina a bolsa de valores do Brasil, que é agravada pela “aversão de risco”, ou seja, quando eventos geopolíticos ou relacionados com a área de saúde levam incerteza para as populações e, consequentemente, para os mercados.
Nomes como a BRF, JBS, Suzano, Vale e Petrobrás exportam exatamente o que a China mais importa, que é a carne bovina, a soja, a celulose, o minério de ferro e o óleo bruto de petróleo. Para se ter uma ideia, segundo o Ministério da Economia, em 2019, a China foi responsável por 28% das exportações brasileiras. Isso é aproximadamente o dobro das exportações para os Estados Unidos, que atingem 13%.
Outro setor da economia brasileira que já começou a sentir os sintomas do Covid-19 envolve as empresas de tecnologia que fabricam celulares, tablets, computadores, entre outros, e que enfrentam dificuldades para importar insumos e repor componentes por causa da quarentena das indústrias chinesas, que em média oferecem 60% desses produtos.
Segundo nota divulgada nesta segunda-feira, dia 16 de março, pela consultoria IDC, haverá uma possível queda de 10% nas vendas dos dispositivos móveis na América Latina, podendo chegar, num pior cenário, a uma retração de 20% em consequência do surto de Coronavírus. E o Brasil será um dos países mais afetados em função da baixa produção de componentes.
Em se tratando de outros negócios, o cenário brasileiro pode ficar ainda mais complicado, pois além do recuo das importações e exportações, tem a alta do dólar que ultrapassou os R$ 5 intensificado pela incerteza de investidores que buscam segurança na crise e as turbulências do ambiente político nacional, sem contar a retração econômica em função das novas orientações do Governo de diminuir a circulação de pessoas por meio da adoção do home office e do fechamento de locais públicos de grande concentração. A medida visa conter o número de infectados no Brasil, que já passa dos 290 casos.
Então, como reduzir custos diante do Coronavírus? A “vacina” é contratar consultorias especializadas em negócios de comércio exterior, processos, metodologias e tecnologias inovadoras — incluindo o relacionamento e conexão com as startups, para que haja medidas de remediar toda essa movimentação da revisão na rotina dos negócios. Quem aplicar a “vacina” primeiro terá mais chances de passar por mais essa crise e aumentar sua participação no mercado brasileiro e internacional.
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Por Alexandre Gera é sócio-gestor da GERAVALOR, consultoria pioneira em atuar de forma 100% remota para redução de custos, prazos e aumento de assertividade por meio da aplicação de metodologias e tecnologias inovadoras e exclusivas
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Fonte: Jornal Contábil
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