Com exceção do Microempreendedor individual, todas as demais microempresas precisam de contador não apenas por exigência da lei, mas para se tornarem mais seguras e eficientes. Saiba que essa frase faz muito mais sentido quando você entende o que está em jogo nessa parceria: seu dinheiro e o crescimento do negócio.
Além de cuidar da entrega da papelada para o governo na hora certa, o contador irá lhe auxiliar a abrir sua empresa da maneira correta, comandar o planejamento financeiro, verifica se está tudo caminhando para o lucro, além de gerar informações essenciais para a tomada de decisões a respeito do futuro da empresa.
Neste post, separamos algumas informações para que você entenda de fato por que deve manter a contabilidade em dia, seja qual for o porte do negócio. Estamos juntos?
Por que microempresa precisa de contador?
Como falamos acima, exceto pelos Microempreendedores Individuais (MEIs), todas as empresas precisam de um contador para responder por sua contabilidade perante o governo.
O balanço, os livros contábeis e aqueles arquivos enviados digitalmente (SPED, DIRF, DCTF e tantas outras siglas) precisam ser assinados por um contador com registro ativo no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Nesse contexto, dá até para pensar que a alternativa mais vantajosa é se tornar um MEI para se ver livre de todas essas obrigações, não é mesmo? Na prática, porém, não é bem assim que funciona. Para você entender melhor do que estamos falando, vamos aproveitar para mostrar algumas diferenças entre a Microempresa (ME) e o Microempreendedor Individual (MEI).
Você sabe as diferenças entre MEI e ME?
Para começar, a principal diferença tem a ver com o teto de faturamento, valor limite para a emissão de notas. No caso do MEI, é permitido emitir até 81 mil reais anuais em notas fiscais e o empreendedor não pode ter participação ou sociedade em outras empresas. Já a ME pode faturar até 360 mil reais durante um ano. Ela pode se enquadrar como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, escolha que depende da atividade e estratégia do negócio. E sabe quem auxilia você nessa decisão? Ele mesmo: o contador!
Além disso, nem todas as atividades são permitidas para o MEI, sabia? Por isso, é preciso analisar previamente se é ou não possível abrir a empresa nesse formato. Em caso positivo, não é preciso registrar o Contrato Social da Junta Comercial, como é exigido com a ME. E se a intenção é ter mais de um funcionário ou mesmo uma pequena equipe, o caminho é optar pela ME.
Essas são as diferenças básicas entre os dois tipos. A partir delas já dá para entender que uma opção não é melhor que a outra, mas sim mais ou menos adequada para cada situação.
Enquanto o MEI não exige tantas etapas e documentos, a ME tem mais liberdade para faturar e crescer. Se você se enquadra nesse segundo cenário, não se preocupe, pois a parceria com um bom contador consegue deixar o processo bem mais tranquilo e com menores riscos!
Porque o contador é um parceiro para todas as horas?
Afinal de contas, qual é o papel do contador? Explicamos de maneira geral sua importância, mas precisamos detalhar suas funções. Entenda!
Cuida do processo de abertura do CNPJ
A formalização de uma empresa exige uma série de procedimentos que empreendedores não costumam conhecer. Entra aí o contador, profissional especializado que sabe de todos os detalhes necessários para lidar com esse processo. Ele dá suporte na definição do capital social e do regime de tributação, bem como orienta sobre o CNAE mais adequado para o ramo de atividade, entre diversos outros pontos do início ao fim do processo.
Organiza rotinas diárias e mensais
Como a contabilidade demanda informações financeiras bem detalhadas, acaba imprimindo ritmo e organização aos lançamentos de entradas e saídas de caixa, estoque e administração de bens e equipamentos. O contador é quem recebe essas informações e as organiza, gerando relatórios mensais, semestrais e anuais, obrigatórios para prestar satisfações ao Fisco.
Gera informações e relatórios para a gestão
Os documentos gerados pelo contador não servem apenas para atender a exigências legais. Na realidade, eles podem orientar os rumos da empresa, apontando tanto aquilo que dá lucro como o que representa fragilidade para o negócio. O apoio desse profissional também ajuda na tomada de melhores decisões sobre o fluxo de caixa, o capital de giro, a formação de preços, entre outros assuntos.
Quais os benefícios da contabilidade para MEs?
A essa altura, está mais que claro que uma ME precisa mesmo de um contador, certo? Mas é preciso entender como fazer o melhor uso possível dessa ajuda. Se você também já chegou a essa conclusão, está pronto para descobrir o que vem a seguir!
Cuida da saúde financeira
Uma empresa com finanças saudáveis equilibra bem suas receitas, seus custos e suas despesas. Nessa balança, o ideal é que as vendas e o faturamento tenham um peso maior, garantindo a manutenção das operações, a possibilidade de lucro e uma retirada justa para os sócios. Sem a organização e as rotinas da contabilidade, essa conquista se torna bem mais complicada.
Mantém a empresa regularizada
A contabilidade é responsável pelo fornecimento de dados para investidores, sócios e o governo. Especificamente para o governo, quando essas informações são passadas de forma incorreta, o negócio fica exposto ao pagamento de multas e restrições que podem até impedir seu funcionamento. Mas não se preocupe, porque são mínimas as chances de ter que lidar com isso ao contar com o auxílio de uma boa contabilidade, que vai enviar as devidas obrigações com precisão na apuração e, claro, nas datas certas.
Reduz custos com impostos
O sistema tributário brasileiro é bastante complexo. Em função disso, acredite: a empresa pode acabar pagando mais impostos que o necessário sem nem se dar conta! Também nesse quesito, a contabilidade orienta o empreendedor, encontrando as melhores saídas legais para pagar menos impostos. Esse processo também é chamado de planejamento tributário.
Traz agilidade para a administração
É comum pensar na figura do contador somente como auxílio em relação às finanças e aos impostos, mas a verdade é que ele pode colaborar com muito mais. As orientações contábeis podem contribuir com estratégias de produto, aquisição de equipamentos, gestão de estoque, contratação de funcionários, entre outras decisões importantes.
E quanto custa tudo isso?
Até bem pouco tempo atrás as empresas pagavam cerca de 05, a 1 salário mínimo para que o contador alimenta-se a sua contabilidade durante 30 dias. Além disso para a abertura de empresa o valor poderia variar de R$ 700 a R$ 2000,00, de honorários. Mais as taxas do poder público. Com a chegada dos escritórios de contabilidade digital como a Contabilizei, e da contabilidade digital, estes valores diminuíram consideravelmente chegando a custar a partir de R$ 89,00.
DICA EXTRA DO JORNAL CONTÁBIL : MEI saiba tudo o que é preciso para gerenciar seu próprio negócio. Se você buscar iniciar como MEI de maneira correta, estar legalizado e em dia com o governo, além de fazer tudo o que é necessário para o desenvolvimento da sua empresa, nós podemos ajudar. Já imaginou economizar de R$ 50 a R$ 300 todos os meses com contador e ainda ter a certeza que está fazendo suas declarações e obrigações de forma correta. E o melhor é que você pode aprender tudo isso em apenas um final de semana. Uma alternativa rápida e eficaz é o curso MEI na prática. Trata-se de um curso rápido, porém completo e detalhado com tudo que um MEI precisa saber para ser autônomo e nunca mais passar por dificuldades ao gerir o seu negócio. Quer saber mais? Clique aqui e mantenha sua empresa MEI em dia!
Fonte: Contabilizei
O post MEI: Por que microempresa precisa de contador? apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, direito, INSS, Microempreendedor.
Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade Dinelly. Clique aqui