O carioca tem reclamado dos preços dos alimentos nos mercados. A percepção de que os principais itens da cesta básica estão mais caros é correta, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). O estudo comparou a variação de preços no Rio de Janeiro em dois períodos: de 08 de fevereiro a 07 de março, antes da pandemia, e de 23 de março a 22 de abril, quando a cidade já estava em isolamento. A inflação média dos alimentos mais básicos antes do Covid-19 havia sido de -0,41%, saltando para 1,19%, pós-fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais.
Para André Braz, economista e coordenador do IPC do FGV IBRE, o aumento da procura por alimentos nos mercados explica em parte a variação média dos preços entre os dois períodos. “Com as famílias mais tempo em casa, é natural que haja aumento da demanda de aumentos nos mercados, para reforçar a dispensa. E a inflação é o equilíbrio entre oferta e demanda. Mas a desvalorização cambial, com a pressão sobre os preços das commodities, também ajuda a explicar a variação dos preços dos derivados, como macarrão e pão francês. O feijão também aumentou bastante, devido a uma menor safra”, avaliou o coordenador da pesquisa.
O feijão preto subiu de -4,63% para 11,95%. O leite tipo longa vida foi de -3.38% para 7,72% e a farinha de mandioca saltou de -7,67% para 3,09%. Para Braz, apesar dos aumentos as compras no supermercado ainda são a melhor opção, já que comer fora de casa (compras das refeições por delivery) é mais caro. “Nesse momento, é preciso ter cautela. Então o melhor é planejar as compras para evitar que o mercado ou aquele pedido de comida fora de casa pressione o orçamento. A dica é deixar a comida especial para o final de semana”.
Por Portal IBRE FGV
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Fonte: Contabilidade na TV
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