A despeito da crise que assola o mundo, a fortuna de Jeff Bezos, dono da Amazon e homem mais rico do mundo, não para de crescer e já está em US$ 189 bilhões.
Deste total, US$ 13 bilhões foram adquiridos em apenas 24 horas, quando a Amazon lucrou o equivalente a R$ 790 milhões por segundo.
O feito aconteceu em julho de 2020 e é um recorde no mundo financeiro. Para se ter uma ideia, o lucro de Bezos em um dia é maior do que o acumulado pela Petrobras em 2019.
A explicação para tanto sucesso é a forte e constante valorização dos papeis da companhia, impulsionada pela expectativa de crescimento do e-commerce nos próximos meses.
Enquanto outras grandes empresas sentem na pele o impacto da Covid-19 e suas implicações, as ações da Amazon se valorizaram 73%.
Algumas explicações ajudam a entender o que Jeff Bezos fez para conseguir tanto êxito no seu negócio durante uma das maiores crises sanitárias da história mundial.
Além de muito dinheiro para investir, o empresário foi rápido para conter a primeira baixa das ações quando o coronavírus só tinha parado as produções chinesas e o resto mundo ainda funcionava normalmente.
Além disso, o modelo de negócio adotado pela Amazon está totalmente alinhado às necessidades do momento.
Ao estabelecer uma relação de compra e venda totalmente virtual, a empresa atende à demanda de consumo sem sair de casa, que é urgente.
E mesmo nos países que estão tentando retomar a normalidade, o e-commerce ainda é necessário, pois a livre circulação nos moldes em que conhecíamos ainda está limitada e a tendência é se manter assim até que a vacina seja desenvolvida e aplicada na maioria da população.
O e-commerce, que já era uma realidade em franco crescimento, poderá se tornar ainda mais presente na vida das pessoas.
Estratégia de guerra
Tendo a China como principal fornecedor, a paralisação da indústria naquele país afetou diretamente a cadeia de suprimentos da Amazon e suas ações apresentaram queda, embora Bezos jamais tenha admitido.
No entanto, o que poderia ser a derrocada da gigante do comércio eletrônico durou pouco. Rapidamente, a empresa colocou em prática uma estratégia de guerra e, enquanto o varejo promovia demissões em massa, e fechava lojas, o e-commerce contratou 100 mil pessoas.
A medida foi necessária porque a quarentena aumentou significativamente a demanda, levando o empresário a mudar a direção do negócio.
Para surfar na onda das necessidades básicas, Bezos focou na entrega de itens essenciais, bloqueando o recebimento dos demais itens nas vendas realizadas nos EUA e Europa.
Além de garantir um bom estoque antes que a paralisação das indústrias chinesas afetasse seu negócio, o empresário priorizou os itens para uso doméstico, medicamentos e outros de alta demanda.
Os produtos considerados essenciais foram separados em seis categorias: produtos para bebê; saúde e uso doméstico; beleza, aparelhos e acessórios para cuidados pessoais; mercearia; industrial e científico e, por último, suprimentos para animais de estimação.
Para garantir o sucesso da empreitada, os milhares de novos funcionários contratados passaram a atuar nos centros de distribuição e na rede de entrega da varejista nos Estados Unidos.
O investimento deu certo e a empresa viu ainda o aumento por outros itens como livros infantis e didáticos, que foram incorporados ao rol dos produtos essenciais, que as pessoas “precisam e querem”, segundo o gestor da empresa.
Ações da Amazon
A gigante de e-commerce é o investimento do momento para quem não tem medo de enfrentar o sobe e desce do mercado de ações e está disposto a correr riscos.
Mesmo que a crise chegue a abalar a empresa, Jeff Bezos demonstrou não brincar em serviço para resolver e mesmo antecipar a solução de problemas.
Dessa forma, apostar na Amazon pode trazer boa proteção para a carteira de investimentos.
Há duas maneiras de garantir uma fatia desse negócio tão promissor: investindo diretamente na Nasdaq, bolsa de valores americana que lista as maiores empresas de tecnologia do mundo, ou investindo em BDR (Brazilian Depositary Receipt).
Em ambos os casos será necessário abrir uma conta em alguma agência bancária ou corretora de valores.
No caso da Nasdaq, é preciso que a instituição seja estrangeira, e pode ser necessário comprovar residência lá fora.
O processo é simples: com a conta aberta, o investidor envia para a corretora internacional a quantia referente ao valor que será aplicado e começa a investir acompanhando as tendências do mercado. E, assim, se torna sócio da empresa.
Já o BDR é uma opção de investimento no exterior sem precisar sair do Brasil para isso. Funciona como uma espécie de certificado que representa as ações.
Estas, por sua vez, pertencem à instituição financeira contratada, que repassa parte dos dividendos para que investiu.
A corretora ou agência bancária brasileira que vai realizar as operações deve ser credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), instituição que fiscaliza o mercado de valores mobiliários no Brasil. Isso evita fraudes e prejuízos e garante a legalidade da aplicação.
Com a conta aberta, a pessoa terá acesso a uma cartela de ações disponíveis e poderá escolher a Amazon, passando a receber parte do lucro de uma das maiores empresas do mundo.
Por Jeff Bezos Ceo da Amazon
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Fonte: Jornal Contábil
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