Esses últimos dias estão sendo muito favoráveis para quem está comprando Bitcoin, a criptomoeda acordou e voltou a ser valorizada.
Com a capitalização de USD 216 Bilhões e uma dominância de 60% frente às outras criptomoedas, desde o final de julho o Bitcoin entrou em uma nova corrida e valorizou 32%.
Mas como explicar esse aumento? Alguns especialistas do mercado, deram seus pitacos sobre o porquê dessa valorização do Bitcoin.
Para João Canhada, CEO da Foxbit, o desempenho recente do Bitcoin solidifica um possível bull market. Para ele “Falta muito pouco para o Bitcoin bater essa alta histórica,que aconteceu em dezembro de 2017.
Além disso, existem diversos pontos fundamentalistas que embasam ainda mais que um bull market se aproxima. O S2F ou Stock To Flow é um deles, o estoque representa o tamanho dos estoques (ou reservas) existentes, enquanto o fluxo é o suprimento anual de BTC no mercado”.
Thiago Lucena, CEO da UZZO, acredita que a alta dos preços do Bitcoin, se manterá por um bom tempo.
O mês de agosto vem sendo marcado pela volta da volatilidade dos preços do Bitcoin, onde existe uma grande lateralidade, entre a faixa dos US$ 11.000 e US$ 12.100.
A faixa dos US$ 12.000 mostrou-se ser uma região de forte barreira, onde em 2 momentos quando alcançado, não teve continuidade e além disso, teve uma rápida realização.
Sendo assim, acreditamos que essa consolidação se manterá.
Já Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, os volumes das principais exchanges aumentaram em média 20%, “Esse aumento é devido ao bull run iniciado após notícias favoráveis para o Bitcoin, como a declaração do PayPal sinalizando a implementação de BTC como opção de pagamento na sua plataforma.
Além disso, há o impacto da escassez criada pelo último halving, que começou a impactar o preço e criou suporte perto dos R$ 62 mil.
Acredito que esses fatores são os ingredientes necessários para o Bitcoin atingir suas máximas históricas em meados de novembro.”
O bom momento para os investidores, também refletiu nas transações com a moeda. Segundo Lucas Schoch, CEO da Bitfy, primeira carteira multiuso e sem custódia de Bitcoins da América Latina, houve um crescimento de 40% em negociações de Bitcoin e uso dentro da plataforma.
“Em tempos de crise como o que vivemos, ao verem suas moedas fiduciárias perdendo valor, muitos buscam o Bitcoin como reserva de valor.
A emissão desenfreada de moedas pelos países é a maior causa do aumento da demanda pelo ativo e a responsável pela sua valorização nesse período”, comenta.
Além disso, segundo Gabriel Rhama, líder da vertical de criptoeconomia da ABFintechs e CEO da Profitfy, a teoria do Dollar Milkshake, que restringe a liquidez, fortalece e valoriza a moeda americana, contribuiu com a alta “Com dinheiro em caixa, é natural que as pessoas diversifiquem mais seus ativos de investimento.
Por ser a primeira criptomoeda, o Bitcoin acaba se sobressaindo entre as outras pela credibilidade e solidez de sua cadeia de blockchain. Como investimento, também tem se mostrado muito seguro como reserva de valor e como fundo de hedge.”
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Fonte: Jornal Contábil
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