Logo após comunicar a intenção de implantar um novo programa social, o qual contou com posicionamentos negativos por parte do mercado financeiro, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para lembrar que o pagamento do auxílio emergencial não será “para sempre”.
Na ocasião ele ainda disse estar aberto a sugestões em conjunto com os líderes dos partidos.
Através da conta dele no Facebook, o presidente publicou que, “a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia.
Estamos abertos a sugestões juntamente com os líderes partidários.
O auxílio emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre”, declarou.
Isso porque, em comunicado na última semana no Palácio da Alvorada, o Governo Federal anunciou a intenção de implementar o Renda Cidadã, que deverá atuar como um substituto ao Bolsa Família.
Durante reunião entre Bolsonaro, os ministros e líderes da base aliada, foi informado que o programa pode ser financiado com verbas provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), bem como, precatórios.
Em contrapartida, o anúncio não foi bem recebido pelos investidores.
De acordo com o parecer de especialistas, a proposta do Governo tem papel contrário, criando novos gastos ao invés de promover a economia.
Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Congresso Nacional e o mercado consideram a medida como uma alternativa não viável ao teto de gastos, denominada como “pedalada fiscal”.
Tal reação foi recebida com surpresa pelo Governo, sem contar a definição da oposição que chamou a alternativa de “demagogia eleitoral”.
Veja quantas parcelas ainda serão pagas após a prorrogação do auxílio
É importante destacar que, o pagamento das novas parcelas no valor de R$ 300,00 do auxílio emergencial serão direcionadas apenas àqueles beneficiários que foram contemplados inicialmente pela quantia original de R$ 600,00.
Contudo, a quantidade de parcelas oriundas da prorrogação a serem liberadas, irá depender de quando o cidadão começou a receber o benefício.
Lembrando que esta proposta se refere aos inscritos pelo Cadastro Único (CadÚnico), site e aplicativo.
A prorrogação diante do valor de R$ 300,00 começou a ser paga apenas no final do pagamento das cinco parcelas iniciais de R$ 600,00, ou seja, no mês de setembro.
Portanto, conforme mencionado sobre as normas que dispõe sobre a continuidade, não terá como realizar novas inscrições.
Ou seja, serão contemplados somente aqueles que já foram aprovados desde o início.
Observe o cronograma:
- Quem recebeu a 1ª parcela em abril: 9 parcelas
- Quem recebeu a 1ª parcela em maio: 8 parcelas
- Quem recebeu a 1ª parcela em junho: 7 parcelas
Quem recebeu a 1ª parcela em julho: 6 parcelas
- Quem recebeu a última parcela de R$ 600 em agosto: vai receber 4 parcelas de R$ 300 nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro;
- Quem recebeu a última parcela de R$ 600 em setembro: vai receber 3 parcelas de R$ 300 nos meses de outubro, novembro e dezembro;
- Quem recebeu a última parcela de R$ 600 em outubro: vai receber 2 parcelas de R$ 300 nos meses de novembro e dezembro;
- Quem recebeu a última parcela de R$600 em novembro: vai receber apenas 1 parcela de R$ 300, em dezembro.
Por Laura Alvarenga
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Fonte: Jornal Contábil
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