O auxílio emergencial pode voltar a ser pago no ano que vem para a população de baixa renda. Porém, apenas se o país passar por uma nova onda de coronavírus, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, na quarta-feira (11).
Segundo ele, as 64 milhões de contas digitais já criadas pela Caixa Econômica Federal facilitariam um novo processo de pagamento. O ministro também fez questão de mencionar que os gastos com a pandemia já somam mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver. Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais (os gastos)”, disse Guedes.
Entretanto, caso acontecesse um segunda onda da pandemia, os gastos ficariam em patamares menores.
”Em vez de 8% do PIB, provavelmente (usaremos) desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”, afirmou o ministro.
Responsabilidade fiscal
Paulo Guedes declarou que a economia está em declínio e que não há justificativa para mais gastos fora da necessidade de assistência de assistência econômica aos trabalhadores que foram impactados pela crise.
“O que definitivamente não faremos é usar uma doença como desculpa para fazer movimentos políticos irresponsáveis”.
“Nós podemos gastar um pouco mais. Exatamente porque as pessoas entendem que temos que voltar à situação anterior tão logo a doença nos deixe. Nós estamos prontos para agir se a doença vier novamente, mas certamente não agiremos [dessa forma] se ela for embora”, declarou.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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Fonte: Jornal Contábil
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