O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 3,28% em novembro, percentual superior ao apurado em outubro, quando havia apresentado taxa de 3,23%. Com este resultado, o índice acumula alta de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses. Em novembro de 2019, o índice havia subido 0,30% e acumulava alta de 3,97% em 12 meses.
“O avanço nos preços de commodities agropecuárias importantes consolidam o IPA como índice a contribuir para o avanço da taxa do IGP. Nesta edição, destacaram-se milho (10,95% para 21,85%), trigo (2,32% para 19,20%) e bovinos (6,92% para 7,40%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 4,26% em novembro, ante 4,15% em outubro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 2,74% em novembro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 2,84%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 1,81% para -1,85%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,48% em novembro, ante 2,37% no mês anterior.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,74% em outubro para 4,07% em novembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -2,79% para 2,37%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 4,29% em novembro, contra 4,65% em outubro.
O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 5,60% em novembro, ante 5,55% em outubro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: milho em grão (10,95% para 21,85%), café em grão (-8,29% para 2,13%) e algodão em caroço (9,70% para 19,65%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (-0,71% para -2,39%), leite in natura (3,29% para -3,80%) e soja em grão (14,96% para 11,91%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,72% em novembro, ante 0,77% em outubro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,10% para 1,44%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 34,21% em outubro para 11,70% em novembro.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (1,90% para 1,61%), Habitação (0,32% para 0,23%) e Despesas Diversas (0,12% para -0,04%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: arroz e feijão (11,41% para 5,22%), tarifa de eletricidade residencial (0,15% para -0,16%) e alimentos para animais domésticos (1,02% para -1,44%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (0,12% para 0,94%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,04% para 0,16%) e Comunicação (0,08% para 0,09%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os seguintes itens: gasolina (-0,34% para 1,93%), medicamentos em geral (-0,13% para 0,16%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,01% para 0,19%).
Já o grupo Vestuário repetiu a taxa do outubro, que foi de 0,29%. Em sentido ascendente destaca-se o item calçados (0,07% para 0,19%) e em sentido descendente, acessórios do vestuário (0,22% para -0,28%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 1,29% em novembro, ante 1,69% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (4,12% para 2,85%), Serviços (0,33% para 0,73%) e Mão de Obra (0,19% para 0,24%).
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Fonte: Contabilidade na TV
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