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Abrir a própria empresa é o sonho de muitas pessoas e isso está sendo colocado em prática durante a pandemia, quando foi registrado o aumento no número de novos empreendimentos.

Podemos dizer que um dos motivos para essa decisão tem sido a redução da renda dos brasileiros e o maior número de demissões. 

Por isso, se tornar um MEI (Microempreendedor Individual) pode ser uma boa opção para formalizar seu negócio e também fazer uma renda para garantir o sustento da família.

Porém, muitas pessoas deixam de empreendedor por não saber que é possível  ter um CNPJ MEI com o “nome sujo”. 

Então, se você está nessa situação ou conhece alguém que precisa de orientação, confira algumas informações importantes para quem tem interesse em se tornar um MEI e veja se vale a pena abrir uma empresa mesmo com restrições. 

O que é nome sujo?

Embora seja um termo popular, é importante ressaltar que uma pessoa com “nome sujo” é aquele que possui restrições em seu CPF.

Em muitos casos o cidadão fica impedido de fazer compras ou pedir empréstimos, porém, isso não é aplicado para aqueles que têm interesse em abrir uma empresa, conforme a Lei Complementar nº123/2006.

Então, fique tranquilo! Não é feito qualquer tipo de consulta nos órgãos de proteção ao crédito para saber se você possui restrições e quais são suas dívidas.

Se você está se perguntando se vale a pena abrir o MEi, entenda que isso poderá te ajudar a manter aumentar sua renda e regularizar suas contas.

Mas saiba que, para que o seu negócio se desenvolva, é importante ter um bom planejamento financeiro e evitar novas dívidas. 

Regularize seu nome

Se você decidiu abrir o MEI, busque regularizar seu nome o quanto antes, pois, poderá ser impedido de aproveitar certos benefícios voltados à empreendedores, como por exemplo, a liberação de empréstimos e financiamentos com juros mais baixos para investir em seu negócio. 

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Então, separamos algumas dicas para te ajudar a limpar seu nome:

  • Negocie suas dívidas: procure os credores e faça o pagamento dos valores devidos;
  • Separe suas finanças pessoas e da empresa para que você tenha controle de tudo que entra e sai na empresa;
  • Tenha um controle financeiro e conheça todos os gastos;
  • Faça um planejamento da sua empresa para o futuro;
  • Evite novos gastos 
  • Tenha uma reserva para emergências;
  • Conte com um profissional qualificado para te auxiliar nas finanças do seu negócio. 

Para garantir a abertura do MEI sem qualquer imprevisto, monitore seus dados pessoais, pois, algumas situações podem impedir você de ter um CNPJ.

Para que você certifique sua situação, listamos os principais: 

  • Pendências no CPF: mantenha seus dados atualizados, pois, as pendências podem resultar da falta de informações;
  • Título de eleitor: da mesma forma que o CPF, mantenha em dia seus dados, pois, o título pode não estar atrelado ao seu CPF;
  • Estrangeiros: a única forma de abrir MEI é fazer a declaração de Imposto de Renda, além de visto permanente e CPF;
  • Sociedades em outras empresas: para ser um Microempreendedor Individual não é permitido ser responsável por empresa ou participante do quadro de sócios e administradores;
  • Idade Mínima: para abrir um MEI é preciso ter 18 anos, ou ser emancipado com 16 anos;

Dica Extra do Jornal Contábil: MEI saiba tudo o que é preciso para gerenciar seu próprio negócio.  Se você buscar iniciar como MEI de maneira correta, estar legalizado e em dia com o governo, além de fazer tudo o que é necessário para o desenvolvimento da sua empresa, nós podemos ajudar. 

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E o melhor é que você pode aprender tudo isso em apenas um final de semana. Uma alternativa rápida e eficaz é o curso MEI na prática. Trata-se de um curso rápido, porém completo e detalhado com tudo que um MEI precisa saber para ser autônomo e nunca mais passar por dificuldades ao gerir o seu negócio. 

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Por Samara Arruda 

O post MEI: Vale a pena abrir minha própria empresa mesmo tendo “nome sujo”? apareceu primeiro em Rede Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal .

Fonte: Jornal Contábil
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