FGTS

O ano de 2020 foi de incertezas e várias mudanças em todos os aspectos diante dos impactos da pandemia da Covid-19. 

Um deles foi a redução na rentabilidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o qual costuma ser utilizado como uma das alternativas capazes de conter a crise econômica, mas que tem perdido o valor de investimento. 

Até 2019, o programa tinha um saldo de aproximadamente R$ 11,703 bilhões, o qual foi reduzido em cerca de 50% no último ano. 

Vale ressaltar que o FGTS consiste em um dos meios que o trabalhador pode contar para se manter em caso de uma demissão repentina, ou em demais circunstâncias emergenciais. 

No entanto, para que seja possível gerar uma espécie de poupança, há um desconto mensal no salário do trabalhador, visando resultar nos saldos retidos no fundo de garantia.

É importante ressaltar que, além de atuar como um seguro para os trabalhadores, o programa também é visto como um investimento, pois, ao deixar os valores rendendo, o cidadão tende a contar com um lucro significativo perante a quantia total, embora este cenário venha sendo ameaçado.

Rentabilidade do FGTS é reduzida

Diante da crise do novo coronavírus, o Governo Federal passou a disponibilizar uma variedade de saques através do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. 

Isso fez com que o saldo total retido no ano de 2019, de cerca de R$ 11 bilhões, fosse reduzido para R$ 6 bilhões no ano de 2020.

FGTS

Diante do impacto que resultou na minimização significativa, tornou-se nítido que o trabalhador seria afetado ao perder os lucros dos valores retidos. 

De acordo com a explicação de analistas, a queda na rentabilidade do FGTS impacta diretamente a conta dos cidadãos.

Vale ressaltar que o atual retorno das contas do FGTS é de 4,9%, em outras palavras, bem maior do que a quantia paga na caderneta de poupança (4,26%), bem como do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com 4,31%, representando cerca de 80% do Certificado de Depósito Intercambiário (CDI) anual com 5,94%.

Pandemia

Conforme mencionado, a pandemia da Covid-19 foi a principal causadora da redução do saldo total do FGTS, ressaltando que, uma das estratégias do Governo Federal para manter o poder de compra e venda em todo o país, visando a garantia e evolução do Produto Interno Bruto (PIB), foi a liberação de saques extras.

O denominado “FGTS emergencial” liberado no último ano, possibilitou que milhares de trabalhadores retirassem até R$ 1.045,00 dos recursos presentes nas contas do Fundo de Garantia. 

Além do mais, também houve a criação da modalidade de saque-aniversário, permitindo que os trabalhadores fizessem a retirada parcial da quantia depositada nas contas ativas e inativas, de acordo com a respectiva data de nascimento.

É importante ressaltar que, ambas as alternativas devem ser mantidas no ano de 2021, o que quer dizer que o Fundo de Garantia poderá perder ainda mais a força econômica.

Por Laura Alvarenga 

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Fonte: Jornal Contábil
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