De acordo com recentes declarações do deputado Arthur Lira do PP-AL, que atualmente é candidato à presidência da Câmara, para que uma nova prorrogação do auxílio emergencial possa acontecer a base de beneficiários do programa precisa ser enxugada. Arthur Lira é líder do Centrão e conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara.
Além do deputado, o ministro da Economia Paulo Guedes junto a sua equipe técnica também admitem uma possível volta do auxílio emergencial. Contudo, essa deve ser uma das “ultimas alternativas”.
Segundo um dos auxiliares de Guedes, o benefício emergencial foi dada aos brasileiros para que “não morressem de fome enquanto permaneciam em casa”, contudo, Guedes diz que “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”. E complementou informando que “tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk”.
No ano passado o ministro já havia declarado que em caso de uma eminente segunda onda da pandemia, apesar de não ser uma das alternativas do governo, uma nova prorrogação do auxílio emergencial seria inevitável.
Novo valor
Parte da ala parlamentar defende a prorrogação do auxílio emergencial, inclusive a ao menos cinco projetos de lei que pedem uma nova prorrogação do benefício, bem como o pagamento de parcelas de R$ 600.
Contudo a previsão para que uma nova prorrogação do benefício possa acontecer é encontrar uma fonte de renda para que seja possível custear o pagamento das novas parcelas. Somente em 2020 o governo já teve um gasto de R$ 700 bilhões com medidas de contenção à pandemia.
Caso o governo venha a ceder e realmente libere novas parcelas do auxílio emergencial, os valores de R$ 600 ou R$ 300 podem não acontecer. As chances é de que ocorram pagamentos com valores semelhantes ao que é pago pelo Bolsa Família. Atualmente a parcela paga aos beneficiários do Bolsa Família gira em torno de R$ 193.
Novas medidas
De acordo com declarações de membros da equipe econômica, Paulo Guedes deu a ordem de primeiramente buscar alternativas que não causem impacto fiscal para este ano. Logo, o ministro recomendou a antecipação do 13º salário do INSS bem como uma nova rodada de saques do FGTS emergencial.
Além disso, uma das principais medidas que poderia retornar seria o Programa Emergencial do Emprego e da Renda (BEm), programa este que trouxe uma redução dos salários e jornadas, com apoio financeiro concedido pelo governo. Contudo, segundo membros da equipe de Guedes, a medida só deve ser acionada em casos de uma possível paralisação das atividades.
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Fonte: Jornal Contábil
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