O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 2,29% no segundo decêndio de fevereiro, ante 2,37% no mesmo período do mês anterior. Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 25,46% para 28,64%.
“Matérias-primas brutas e bens intermediários sustentam taxa do IPA em torno de 3%. Grandes commodities agrícolas e industriais seguem registrando aumento e impulsionando a inflação ao produtor. Nesta apuração, os destaques foram: minério de ferro (4,41%), soja (5,89%) e bovinos (9,16%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 2,98% no segundo decêndio de fevereiro, ante 3,08% no segundo decêndio de janeiro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 0,97% em janeiro para 0,66% em fevereiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,46% para -1,78%.
O índice referente a Bens Intermediários subiu 3,76% no segundo decêndio de fevereiro, contra 1,89% no mesmo período de janeiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,11% para 3,38%.
A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 5,71% no segundo decêndio de janeiro para 4,11% em igual período de fevereiro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: minério de ferro (26,78% para 4,41%), leite in natura (1,42% para -4,75%) e suínos (-2,44% para -10,72%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja em grão (-4,06% para 5,89%), bovinos (-3,41% para 9,16%) e milho em grão (-0,86% para 6,01%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,29% no segundo decêndio de fevereiro, contra 0,42% no mesmo período de coleta de janeiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (1,32% para 0,11%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de 6,21% para -0,46%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Habitação (0,30% para -0,34%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,14%), Vestuário (1,29% para -0,03%) e Despesas Diversas (0,27% para 0,26%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (0,10% para -2,89%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,11% para -0,52%), roupas (1,47% para -0,26%) e serviços bancários (0,23% para 0,16%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-2,22% para 0,83%), Transportes (0,76% para 1,19%) e Comunicação (-0,05% para 0,07%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-23,32% para -3,09%), gasolina (1,67% para 3,65%) e mensalidade para TV por assinatura (-0,31% para 0,00%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,00% no segundo decêndio de fevereiro. No mês anterior, o índice subira 0,97%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de janeiro para o segundo decêndio de fevereiro: Materiais e Equipamentos (1,63% para 2,21%), Serviços (0,30% para 0,98%) e Mão de Obra (0,58% para 0,05%).
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Fonte: Contabilidade na TV
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