O Novo Bolsa Família seria lançado no final de janeiro, porém foi adiado para após o carnaval, conforme prometeu o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni.

Uma da atualizações que deverá acontecer no programa, é valor mínimo para o ticket que deve ser superior a R$ 200, além de buscar a emancipação das famílias.

“Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, informou Lorenzoni.

De acordo com o ministro, ainda há uma proposta para ser aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Esse documento possibilitará a liberação de um microcrédito digital produtivo, desenvolvido para os 26 milhões de cidadãos que ainda não constavam em cadastros anteriores.

O que virá de novo?

O novo Bolsa Família pretende emancipar as famílias. Liberando um ticket com um valor mínimo superior a R$ 200, que atualmente está em R$ 190,00.

Três novas bolsas serão criadas que serão oferecidas por mérito, no âmbito escolar, esportivo e cientifico. Contemplando os estudantes inclusos no programa que tenham um bom desempenho em tais áreas.

Entretanto, será preciso fazer um ajuste na renda para ingressar no programa, permitindo que 300 mil famílias sejam atendidas nesta nova proposta.
Atualmente, a extrema pobreza é reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, que subirá aproximadamente R$ 92 por pessoa.

Entretanto, a pobreza é determinada quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, que iminentemente será elevado para uma renda de R$ 192 por pessoa.

O Ministério da Cidadania informou que para 2021, o Bolsa Família contará com um Orçamento de R$ 35 bilhões.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

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Fonte: Jornal Contábil
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