Por Lorena Molter
Comunicação CFC/Apex
“Somos 222.130 mulheres registradas no Sistema CFC/CRCs, representando 43% do total dos profissionais de contabilidade registrados. Temos um grande potencial de trabalho.” Essas palavras da presidente da Comissão Nacional da Mulher Contabilista, contadora e conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Nilva Amália Pasetto, demonstram a contribuição que a mulher contadora pode oferecer à sociedade.
A certeza da capacidade feminina e o desejo de abrir novos espaços para esse público fizeram surgir, há mais de 30 anos, a Comissão Nacional da Mulher Contabilista. A iniciativa tem a finalidade de inserir as mulheres no trabalho de desenvolvimento da profissão contábil, incentivar o seu lado empreendedor e estimular a sua efetiva contribuição à vida social e política do país.
Pasetto ressalta outros objetivos da comissão voltados para o próprio desenvolvimento profissional e pessoal das participantes. “A comissão surgiu em 1990, com a finalidade de motivar, capacitar e encorajar mais mulheres a enfrentar desafios nas suas carreiras pessoais e em seus empreendimentos na área contábil, além de assumir cargos nas entidades representativas da classe contábil” pontua.
Esse projeto de valorização das contadoras possui atividades em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Em cada uma dessas localidades, há uma coordenadora que promove reuniões, debates e seminários com temas técnicos, comportamentais e de gestão. Essas atividades seguem as diretrizes gerais da comissão nacional, mas também são realizadas adaptações de acordo com o perfil e as necessidades do público local. Nesses encontros, entre os diversos assuntos, as mulheres discutem o seu papel na sociedade, percebendo o seu espaço e as suas qualidades, tornando-se mais fortes para enfrentar os desafios sociais e do mercado de trabalho.
Nilva Pasetto explica a dinâmica da comissão e esclarece quem pode participar da iniciativa. “O projeto CFC Mulher é composto por uma comissão nacional com contabilistas representantes das cinco regiões do Brasil e comissões estaduais. Essas comissões estaduais são coordenadas por contabilistas registradas no Conselho Regional de Contabilidade, envolvidas com as questões da classe contábil, líderes e atuantes, que tenham um bom relacionamento com as entidades da classe e com a comunidade estadual. Nas comissões estaduais, podem participar contabilistas daquele estado que tenham interesse na sua composição e vontade de trabalhar pela classe”, afirma.
O resultado desse trabalho é a contribuição para que mais contadoras percebam suas qualidades, transformem os seus espaços sociais, inspirem novas gerações e ocupem cargos de liderança reconhecidos na contabilidade. Pasetto fala de algumas dessas conquistas. “Iniciou com o projeto CFC Mulher. Hoje, não é mais um projeto, é uma realidade. As mulheres contabilistas têm ocupado espaços de poder no mercado e nas entidades representativas da classe contábil. O legado deixado no Sistema CFC/CRCs é um orgulho para nós mulheres. Temos hoje uma das pioneiras do projeto, a contadora Maria Clara Cavalcante Bugarin, presidindo a Associação Interamericana de Contabilidade (AIC), e que também já presidiu o Conselho Federal de Contabilidade, uma grande referência. Dez estados brasileiros têm hoje como presidentes dos Conselhos Regionais de Contabilidade grandes profissionais da contabilidade mulheres”, ressalta.
Fonte: Contábeis
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