Em seu primeiro discurso no Congresso Americano, o presidente Joe Biden declarou que os Estados Unidos estão finalmente “prontos para o arranque”, dando fortes indícios de que a economia está aquecida após a pandemia.
Ele pediu apoio para a sua agenda em relação à aprovação de impostos e despesas e ampliação de gastos públicos com a infraestrutura.
A equipe também quer implementar um plano de estímulos de 1,9 trilhão de dólares, além da luta atual para obter apoio para o investimento em infraestrutura, no valor de US$ 2,3 trilhões.
E este cenário próspero é um verdadeiro chamariz para quem deseja morar no país, internacionalizar seus ativos ou apenas ter uma empresa em terras estrangeiras.
Entretanto, é bom lembrar que mesmo diante de tantos estímulos para empreender, é preciso ter cuidado redobrado. Afinal, estamos falando sobre dólar e ter prejuízos com essa moeda pode ser desastroso.
E neste contexto, entram as consultorias que podem ser um verdadeiro guia para aqueles que desejam se lançar nesse mar de oportunidades.
Além de entender os costumes legais, cultura e mercado onde irá operar, é preciso estar de pleno acordo com as leis que regem o país e se lançar nesse mar sozinho pode não dar muito certo, além de frustrar todas as expectativas.
Todas as informações essenciais para que o projeto dê certo são reunidas e disponibilizadas por profissionais que atuam já há vários anos neste tipo de segmento e podem assessorar empresas ou pessoas que desejam empreender na localidade. Além disso, fazer um planejamento tributário antes de iniciar o projeto também é aconselhável.
Antes mesmo de exportar seus produtos ou serviços, é preciso entender o tamanho da demanda, estudar a viabilidade do projeto e se preparar para se adaptar aos gostos locais.
Muitos se questionam se existe um momento certo ou ideal para ampliar o negócio no exterior ou investir em um negócio fora do Brasil. Mas no âmbito empresarial, se a empresa estiver em um segmento em que a alta do dólar barateie seus custos, talvez seja esse um bom momento.
Se levarmos em conta o lado pessoal, é recomendado sempre diversificar a alocação patrimonial, sendo que de 30% a 50% esteja em dólar.
Mas internacionalizar negócios não significa ficar somente nos Estados Unidos. Uma pesquisa recente feita pelo site USNEWS colocou a Tailândia como o melhor lugar para se começar um negócio.
Outros países como Reino Unido e Canadá também aparecem bem classificados, afinal são países que incentivam a atração de novos empreendimentos, onde a burocracia e os impostos não sejam impeditivos.
Mas se a ideia é continuar a morar no Brasil, temos uma boa notícia. Existem muitos negócios que não exigem a presença física de um gestor, como é o caso da receita passiva e aluguéis de imóveis.
Mas se o objetivo for a manufatura e venda de um produto, é aconselhável ter uma equipe in loco.
Separei alguns pontos que podem ajudar quem está envolvido em um projeto deste tipo:
1) Contratar consultoria;
2) Analisar o estudo de mercado;
3) Verificar o impacto dos impostos e uma possível blindagem patrimonial;
4) Decidir qual país/estado tem mais sinergia com o propósito do negócio e seus sócios;
5) Dar entrada na abertura da empresa;
6) Contratar pessoas;
7) Tirar as licenças e registros necessários;
8) Começar a operar.
Muitos se esquecem que o novo país não é exatamente igual ao Brasil, o que coloca em risco todo o projeto.
Por Leandro Araujo é graduado no Brasil pela Upis.
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Fonte: Jornal Contábil
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