Normalmente o software é bastante utilizado por criminosos para sequestrar dados. Em nota, informaram ao público que “medidas de contenção foram imediatamente aplicadas e a Polícia Federal, acionada.”
Ainda conforme as notas divulgadas, o sistema da Secretária não sofre danos, mas os efeitos do ataque ainda estão sendo avaliados pelas instituições competentes.
Ciberataques no Brasil
Quando cibercriminosos utilizam o software ransomware, infectam redes e computadores. O malware pode criptografar dados e barrar o acesso aos sistemas.
No início de maio, o Sistema da Previdência e diversas outras empresas acabaram sofrendo com ataques que ocorreram em todo o mundo. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi bastante afetado e os locais de atendimento deixaram de funcionar por certo tempo.
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde também sofreu com ataques cibernéticos. Na época, os cibercriminosos deixaram uma mensagem na página do órgão.
O grupo nomeado como “sincero”, utilizou a escrita FormSUS para deixar o texto gravado na plataforma, o conteúdo da mensagem era “este site está um lixo!”
Na época identificaram o método utilizado para o ataque como “defacement”, que atua como uma “pichação” na página da internet, capaz de alterar e modificar a estética de um site ou plataforma.
A Telefônica e a Petrobrás também foram atingidas com ciberataques no Brasil.
Pouco reconhecimento e valorização
Quando o Sistema Único de Saúde sofreu ataques, o presidente da Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação (Anati), Thiago Aquino, alegou que os ataques e invasões ocorrem em decorrência da falta de valorização do profissional de TI.
Thiago Aquino ainda manifestou suas preocupações e observações na época do ataque ao SUS, segundo o presidente da Anati, os órgãos e instituições públicas e federais não possuem um grupo especializado para combater ciberataques.
A falta de profissionais técnicos, capazes de monitorar e implementar soluções é um dos fatores que geram as possibilidades de ataques de cibercriminosos.
Conforme Thiago Aquino, “Já levamos ao conhecimento do ministro Paulo Guedes uma solução capaz de atrair e reter especialistas em TI dentro do governo federal, que é o passo inicial para mitigar riscos de segurança e prevenir incidentes desse tipo. Entretanto, até o momento, nada de efetivo foi feito. Precisamos de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, que inclusive já foi solicitada e protocolada.”
Soluções para os problemas de segurança
O presidente da Anati chegou a declarar que possui artifícios para combater os cibercriminosos, Thiago Aquino já trabalhava com as soluções dos problemas de segurança digital desde 2020.
Segundo Aquino, os profissionais da Anati já sabem como impedir os ataques, mas precisam explicar as soluções de segurança para o Presidente da República. A falta de técnicos capacitados pode gerar mais problemas para os sistemas e redes do governo federal.
Os problemas de segurança podem ser resolvidos com a valorização e contratação de pessoal especializado em segurança digital, profissionais aptos para apresentar soluções para impedir os cibercriminosos e os sequestros de dados.
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Fonte: Jornal Contábil
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