Nesta última terça-feira (24), foi confirmado o início do cronograma referente à terceira dose da vacina contra a covid-19, pelo ministro da saúde, Marcelo Queiroga. A partir do dia 15 de setembro a nova rodada de imunização irá começar, dado que as doses devem ser encaminhadas aos estados nesta referida data. 

Vale ressaltar que o início em 15 de setembro foi escolhido, pois, segundo os cálculos do Ministério da Saúde, estima-se que a parcela da população com mais de 18 anos, em sua totalidade, já tenha tomado ao menos a primeira dose da vacina. 

A confirmação da dose reforço ocorreu em meio a uma reunião nesta última terça-feira (24), que contou com a presença de técnicos de Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde).

Conforme Queiroga, a decisão levou consideração os desdobramentos da segunda rodada de imunização, “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 (2ª dose) assegurada, então a D2 seguirá” esclarece o ministro. 

Público alvo da dose reforço

Conforme o divulgado a 3ª dose será destinada prioritariamente a idosos com idade superior a 70 anos e pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade). Assim sendo, o reforço vacinal será indicado a idosos que receberam a segunda aplicação a mais de 6 meses, enquanto os imunossuprimidos devem aguardar 28 dias após a segunda dose. 

Cabe salientar, que pessoas com baixa imunidade integram este grupo prioritário, devido a uma maior suscetibilidade a infecções. Neste sentido, imunossuprimidos são aqueles que: 

  • Passam por tratamento de câncer; 
  • São portadores do vírus HIV (AIDS);
  • Passaram recentemente por algum transplante; 
  • Possuem queimaduras graves; 
  • Entre outros problemas que resultam em baixa imunidade. 

Vale ressaltar que a seleção desse grupo para 3ª dose, em caráter experimental, buscou obedecer o que foi estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

Ademais, segundo um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o reforço também se faz necessário para adultos com mais de 55 anos que receberam aplicação da vacina CoronaVac. Conforme a pesquisa aponta, 60% das mulheres com mais de 55 anos aparentam possuir mais anticorpos, enquanto em homens da mesma faixa etária, esse percentual é apenas de 28%. 

Qual vacina será utilizada para a 3ª dose?

Conforme o que foi dito na pasta, preferencialmente, a dose reforço será da Pfizer, todavia, isto não descarta a alternativa de uso da AstraZeneca ou da Jansen. Além disso, a partir de setembro a ideia é reduzir o período entre as doses, de 12 semanas para 8 das vacinas Pfizer e AstraZenica. 

“Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, e AstraZeneca também temos doses suficientes” afirmou o ministro da saúde. 

Contudo, Queiroga salientou que caso haja algum imprevisto com as doses disponíveis de AstraZenica, pela vacina ainda vir da China, o intervalo irá permanecer em 12 semanas.

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Fonte: Jornal Contábil
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