Marcelo Camargo/Agência Brasil

A tarifa extra criada pelo governo elevou a conta de luz para R$ 14,20 a cada 100 KWh, antes este valor estava em R$ 9,49. O governo batizou a nova taxa de “escassez hídrica”, que vai obrigar o brasileiro a economizar energia para não ter que passar por um racionamento de energia, como aconteceu em 2001.

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aprovou a mudança que começou a valer a partir desta quarta-feira (1°) e vai até 30 de abril de 2022. O motivo do aumento está na pior crise hídrica enfrentada pelo país em 91 anos.

Segundo a Aneel, a nova bandeira irá impactar no aumento de 6,78% na tarifa média dos consumidores, passando de R$ 69,49 para R$ 74,20.

Roraima está fora do aumento da tarifa de energia, isso porque, o Estado é o único excluído do Sistema Interligado Nacional (SIN). Na verdade, Roraima é atendida justamente pelas termoelétricas, que além de serem mais poluentes, produzem energia mais cara.

Como governo terá que importar energia da Argentina e do Uruguai a um custo de 13,8 bilhões, precisou reajustar a tarifa.

Crise hídrica

Segundo a CNN Brasil, as chuvas que estão previstas para os próximos três meses não vão ser suficientes para acabar com a crise hídrica que o país vive. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) informou que as chuvas que estão previstas para os próximos meses não vão resolver o problema da falta d´água nos reservatórios.

Enquanto isso, o governo parece não querer usar de medidas mais pesadas (como um racionamento) para evitar um apagão.

Os especialistas criticam o governo pela demora em tomar uma providência para evitar o esgotamento do sistema.
A energia custando mais cara vai impactar na inflação. Isso porque, padarias, supermercados, mercearias pagarão energia cara, e vão repassar os custos para os produtos que ficarão mais caros ainda.

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Fonte: Jornal Contábil
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