Toda estratégia ou veículo de investimento possui um determinado nível de risco. Esse risco pode variar de acordo com as mudanças, seja com a chegada das novas regulamentações de órgãos fiscalizadores ou mesmo durante as crises sanitárias como a que o mundo está passando hoje. Segundo Luan Fino, Risk Manager da BRITech – WealthTech com soluções para o setor de gestão de ativos, esse cenário reforça a importância dos gestores de investimento na avaliação de riscos, já que são eles que visam a entrega dos resultados esperados pelos clientes.
Com a gestão de riscos é possível garantir maior equilíbrio dos negócios e evitar grandes perdas devido a volatilidade do mercado. Ou seja, é uma forma de mitigar as probabilidades de erro. Esse processo favorece a administração de riscos a partir de práticas preventivas e prescritivas para que haja controle total dentro da gestora.
“Com o crescimento do negócio, é fundamental que a gestão de fundos seja feita de forma cada vez mais cautelosa. Mas, para que isso ocorra, é necessário otimizar processos de gestão de risco para despender menor tempo e energia nessas ações”, comenta o especialista.
Entendendo que o aprimoramento do processo de gestão de riscos pode trazer resultados diferenciados e que impactam de forma positiva a rotina operacional, o especialista elencou sete passos que irão ajudar nesse processo:
Nunca deixe de fazer análises
É fundamental conhecer o perfil do investidor. Existem inúmeras nomenclaturas, mas o importante é saber o que ele deseja e ter uma definição mais personalizada possível. Depois, é preciso montar a carteira ideal e promover uma análise baseada em risco e retorno de acordo com cada ativo. Os ganhos projetados existem para fornecer uma base sobre determinado investimento.
Aponte as prioridades
No momento de registrar as prioridades, uma pergunta deve ser feita: quais riscos estão aptos a serem assumidos no momento e quais devem ser descartados?
Existem inúmeros riscos e é preciso ficar de olho neles:
- Risco sistêmico ou de mercado – são riscos de mercado que trazem alterações nos preços e variações de indicadores econômicos, como as taxas de juros e moedas estrangeiras;
- Risco específico – são as particularidades de cada tipo de investimento, que podem variar de acordo com o segmento e saúde de uma determinada companhia. ;
- Risco de crédito – empresas que apresentam desconfiança do mercado por não honrarem com os compromissos financeiros, ou que tenham praticado alguma ação ilícita, e mesmo as que decretam falência, apontam grande risco de crédito;
- Risco de liquidez – determina a probabilidade de se resgatar um investimento, que quanto mais possível esse resgate, mais alta se mostra a liquidez da aplicação.
Seja estratégico
As estratégias no processo de gestão de risco favorecem a compreensão das possíveis variações em qualquer aplicação, além de apontar e minimizar o que pode dar errado. Entre diversas metodologias, existe a Value-at-Risk (VaR), a qual estima a perda máxima possível de um investimento em um determinado horizonte de tempo. Além disso, o estrategista pode se valer da análise de cenários extremos (Stress Test), onde são realizados cálculos de perdas decorrentes de crises.
Planeje respostas
É possível que, em algum momento, um investimento possa oscilar e que exista a perda de uma grande quantia. Nesse momento, é preciso ter a resposta sobre o que será feito com os ativos para que a perda dentro da carteira seja a menor possível.
Fique de olho no mercado
Acompanhar o que acontece na bolsa de valores, como andam as ações e fundos é determinante para identificar percentuais de valorização ou desvalorização de investimentos. Também é crucial que no processo de gestão de riscos haja o acompanhamento do histórico de compra e venda de ações das empresas de seu portfólio e as que estão em alta no mercado. Avalie e compute índices de preço-lucro e calcule o valor patrimonial de uma ação.
Tome decisões mais assertivas
Estar informado pode ser peça-chave para se destacar no mundo dos investimentos, pois assim fica mais fácil saber quando e quais decisões tomar. Dentro de investimentos de curto, médio ou longo prazo, pontuar os riscos e estar atento ao que pode ser feito em caso de algum imprevisto fará toda a diferença. Aqui, ter um planejamento claro e contar com a ajuda de uma empresa especializada em gestão de riscos pode ser um diferencial.
Use a tecnologia a seu favor
Compreendendo que há um longo processo na avaliação de riscos, e que esses processos são frequentes, por que não fazer uso das inovações tecnológicas disponíveis no mercado? Toda essa mão-de-obra, além de densa, requer muito tempo despendido e pode resultar em escolhas erradas. Hoje existem profissionais que possuem total domínio na avaliação de riscos, por isso, conte com eles.
A BRITech é uma Fintech com soluções SaaS para oeco ssistema de gestão de investimentos. Presente em 22 países, a empresa possui mais de 330 clientes e sua plataforma tem R$ 1 trilhão de ativos sob controle, colaborando diretamente com a transformação da cadeia de investimentos e o modelo de negócios de gestão de ativos.
O post 7 passos para aprimorar o processo de gestão de riscos apareceu primeiro em Rede Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal.
Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade Dinelly. Clique aqui