Em decreto publicado no Diário Oficial da União, o governo regulamentou a concessão de empréstimos destinados às distribuidoras de energia elétrica frente a falhas no fornecimento, em decorrência da escassez nas usinas hidrelétricas.
Conforme o Tribunal de Contas da União, a medida pode deixar a conta de luz ainda mais cara nos próximos anos. Isto porque, tais empréstimos devem ser bancados pelo próprio consumidor de energia elétrica.
Vale lembrar, que o bolso do consumidor já vem sendo impactado por outros empréstimos do setor, como os autorizados em 2020, para combater os efeitos econômicos provindos da pandemia da covid-19.
Segundo estudos do Governo Federal, o empréstimo se faz necessário, devido à crise hidrelétrica que assola o país. Neste cenário, as distribuidoras precisaram comprar energia de termelétricas mais caras, assim as quantias emprestadas às empresas serão para cobrir os gastos da importação de energia do exterior.
Segundo a Associação Nacional das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), a operação deve custar em torno de R$ 15 bilhões, entretanto, este valor deve cair para R$ 6 bilhões, conforme fontes do governo. O motivo para esta redução, seria a grande quantidade de chuvas nas localidades que detém as maiores hidrelétricas.
Diante disso, é preciso que o consumidor se prepare, pois, a medida pode trazer aumentos tarifários expressivos na conta de luz nos próximos anos, apesar de o decreto prever um impedimento de aumentos exorbitantes a curto prazo.
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Fonte: Jornal Contábil
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