O brasileiro conta desde o mês de março com um novo modelo da Carteira de Identidade, popularmente chamado de RG digital devido à implementação de não somente a versão em papel como uma versão online do documento.
O objetivo do novo RG é transformar a segurança do documento, trazendo diversos itens que vão dificultar a vida de golpistas e fraudadores.
Além disso, o novo RG vai acabar com o problema de que cada estado brasileiro tirava seu próprio número de RG, o que por consequência um cidadão que tirava a primeira via do RG em um estado e a segunda via em outro passava a ter dois números de Carteira de Identidade.
No caso, para encerrar com o problema de que cada estado possuía seu próprio número de RG, agora todos os documentos de identidade terão o CPF com número único.
Assim, o número que atualmente consta no seu RG deixará de valer, onde o CPF será a numeração oficial aceita pelo governo no documento.
Como trocar o documento, quando será obrigatório?
É importante lembrar que esse processo de implementação do novo RG é novo, e o governo deu o prazo até março de 2023 para que os órgãos de identificação dos estados possam emitir o novo documento.
Sendo assim, nem todos os estados ainda estão aptos a emitir o novo RG, visto que a obrigatoriedade dos estados se adaptarem vai até o ano que vem.
Contudo, quem quiser tirar o novo RG ou saber se o seu estado já está emitindo pode se dirigir a uma unidade de cadastramento como o Poupa Tempo e o Expresso cidadão e questionar se o novo modelo do RG já está sendo emitido.
Caso esteja sendo emitido, basta apresentar a certidão de nascimento ou casamento para que seja possível gerar o novo documento para você.
Atenção! O prazo de validade do RG atual será de 10 anos, assim, os brasileiros terão até 2032 para realizar a troca do documento, não sendo necessário se apressar ou pular etapas para pedir o novo documento.
Por fim, além dessas mudanças o novo RG terá as seguintes alterações:
- Autenticação do documento através do QR Code;
- Biometria obrigatória (impressão digital da pessoa);
- Identificação se o titular é doador de órgão ou não;
- Constará a naturalidade do cidadão;
- Adoção do padrão internacional código MRZ (mesmo código que contém nos passaportes);
- Presença do grupo sanguíneo e fator RH no documento;
- Uniformização da Carteira de Identidade para todo território nacional;
Fonte: Jornal Contábil
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