Se você está se perguntando se é possível fazer day trade com criptomoedas, saiba que a resposta é sim. Basicamente, o período que o day trade de criptomoedas está disponível é das 21 horas de um dia até as 21 horas do dia seguinte.
Isso porque o day trade é um tipo de investimento em que o day trader – como é chamado o investidor – compra e vende determinado ativo no mesmo pregão.
Como em qualquer operação feita nessa modalidade, o objetivo é lucrar com as pequenas oscilações de preços que acontecem dentro de um período de 24 horas. Entretanto, no caso das criptomoedas, é preciso ter ainda mais atenção, pois esse é um tipo de ativo muito volátil, ou seja, com fácil oscilação de preço.
O que é day trade sobre criptomoedas
Como fazer day trade com criptomoedas não é nenhum mistério. O mercado de criptoativos permite que seja feito day trade com as moedas digitais. Como já citamos, esse tipo de operação depende da volatilidade das criptomoedas e os preços podem mudar muito rápido.
O valor é determinado pela lei da oferta e da procura. Não é à toa que chamamos atenção para a volatilidade dessa modalidade, pois não é difícil que o preço das moedas digitais variem mais de 100% em um único dia.
O lado bom disso é que é possível abranger mais possibilidades de negociação. Ações tradicionais têm uma variação de preço prevista e até mesmo estável em condições normais, enquanto criptomoedas envolvem alterações bruscas de preço. Tudo isso pela sua instabilidade de mercado.
Essa particularidade favorece day traders que queiram fazer uma compra seguida de venda e também os que buscam uma venda seguida de compra.
Já sobre como fazer a compra e a venda de criptomoedas em daytrade, o formato é parecido com o que acontece com as ações normais. Pensando que uma moeda digital vai valorizar nas próximas horas, quem investe compra os ativos digitais. Se a oscilação ocorrer, o investidor pode vender o que foi comprado por um preço maior, logo, terá lucro.
Por outro lado, o mesmo pode ser feito se a criptomoeda for desvalorizada. Você pode vender os ativos e, após a oscilação do valor, comprá-los de volta. Dessa forma, você mantém seus investimentos e faz com que gerem uma rápida liquidez, o que significa que você conseguiu converter facilmente um ativo em lucro.
Assim, fica claro que a volatilidade pode ser tanto uma vantagem quanto uma armadilha. Como em qualquer operação feita dentro do mercado de ações, o sucesso depende de uma tomada de decisão com base em dados, sempre acompanhando as tendências do mercado.
Melhores criptomoedas para day trade
Se você está começando a explorar o universo day trade de criptomoedas, em primeiro lugar busque corretoras de criptomoedas, também conhecidas como exchanges. Tenha certeza de que é uma empresa confiável que possibilita a compra e a venda de moedas digitais em qualquer dia ou horário.
Só após isso é que você deve começar a pesquisar quais as criptomoedas mais vantajosas para investir. Geralmente são aquelas que têm alta liquidez e, por essa razão, atraem mais compradores ou vendedores.
Se você não buscar essas moedas digitais, pode ter dificuldades para fazer negociações com outros investidores com interesse em comprar ou vender criptomoedas.
Com as criptomoedas definidas, você vai precisar depositar seus fundos. Busque plataformas de negociação de criptomoedas que disponibilizem vários métodos de financiamento, sejam transferências eletrônicas ou bancárias, cartões de débito ou crédito ou processadores de pagamento, por exemplo.
Por ser um investimento arriscado, vá devagar, para ir entendendo como investir na Bolsa. Comece com quantias pequenas. Mesmo depois de pegar o jeito, todo cuidado é pouco. Como em qualquer investimento financeiro, diversificar também funciona para criptomoedas.
Apostar em diferentes moedas digitais é uma boa ideia, pois, caso alguma não dê o retorno esperado, você pode apostar em outra e quem sabe recuperar o que possa ter perdido.
Como declarar day trade de criptomoedas
Quanto à tributação sobre criptomoedas, a Receita Federal determina que deve acontecer apenas em caso de ganho de capital, ou seja, lucro, pela venda de criptomoedas cujo valor total das vendas em um mês, de todos os tipos de criptoativos, seja igual ou superior a R$ 35 mil.
A alíquota de Imposto de Renda para criptomoedas segue a regra para a alíquota sobre ganho de capital. O cálculo desse ganho de capital deve ser feito por meio do programa GCAP, usando o “Código 4600”.
O GCAP calcula a alíquota de forma automática. Depois, você pode gerar o DARF para pagar o Imposto de Renda devido referente ao mês informado. O DARF deve ser pago até o último dia do mês seguinte ao da venda.
Quanto à declaração de criptomoedas para a Receita Federal no Imposto de Renda, não existe um limite de valor estipulado que obrigue a declarar, mas recomendamos que, na dúvida, todas as negociações realizadas com elas sejam declaradas. Isso significa que, se operou criptoativos, indicamos fazer a declaração anual do Imposto de Renda, mesmo que não tenha atingido o valor que gera tributação.
Se você operou em alguma exchange do exterior com venda mensal superior a R$ 30 mil, também precisa apresentar, obrigatoriamente, uma declaração acessória da operação. Sua elaboração deve ser realizada pelo Sistema de Coleta Nacional, no portal e-CAC, mensalmente.
Na declaração anual, você precisará informar todos os criptoativos negociados no ano a ser declarado e as suas informações, desde valores que geraram tributação que já foi paga por DARF ou isentos. Assim:
1. Na ficha “Bens e Direitos”, no programa da Receita Federal, você vai encontrar quatro códigos diferentes para criptoativos:
- “Código 81”: apenas para Bitcoin.
- “Código 82”: para altcoins, ou seja, qualquer criptomoeda, exceto o Bitcoin, como XRP e Ethereum, por exemplo.
- “Código 83”: para stablecoins, criptomoedas pareadas em cesta de ativos ou algum ativo estável.
- “Código 89”: outros criptoativos que não são considerados moedas, mas payment tokens, classificados como security tokens ou utility tokens.
2. Em “Discriminação”, declare detalhes como qual criptomoeda foi comprada, a quantidade, o nome e CNPJ da corretora em que aconteceu a transação e a data da compra. Se você comprou de outra pessoa física, informe nome e CPF.
3. Também é importante informar o local em que esses criptoativos estão guardados. Se estiverem em uma empresa ou exchange, cite nome e CNPJ. Se estiverem em uma carteira digital, informe o modelo utilizado. Não deixe de informar nenhum dado que tenha a respeito das operações realizadas.
4. Em “Situação”, informe o valor total usado para comprar os criptoativos citados, nunca a cotação atualizada. Se não possuia criptomoedas em algum dos anos solicitados, deixe o campo zerado. Se a compra ocorreu em moeda estrangeira, converta primeiro para dólar americano e depois para reais.
5. O ganho de capital também deve ser informado na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. Mas aqui é um pouco mais fácil: você vai encontrar um campo para importar de maneira automática todos os dados que já foram preenchidos no GCAP.
6. Finalmente, você também precisa preencher a ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” para as vendas de criptomoedas que não passaram do limite de R$ 35 mil ao mês, pois essas foram isentas de tributação.
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Original de Leoa
Fonte: Jornal Contábil
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