Mediante a divulgação das projeções do salário mínimo para o próximo ano, em jornais e portais de notícias, muitos internautas questionam se estes novos valores começam a valer ainda em 2022. De imediato, vale explicar que tais valores dizem respeito a previsões de como pode estar o piso em 2023, e não de possíveis reajustes para este ano.
Nesta linha, as estimativas se baseiam no avanço inflacionário medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que desde 2020, passou a ser o único referencial utilizado pelo governo para realizar o reajuste do salário mínimo.
Desta maneira, o índice, basicamente, calcula em como estará a inflação no país até dezembro de 2022 e já que o piso deve, ao menos, acompanhar o acúmulo inflacionário atingido no ano anterior, é possível ter uma estimativa sobre o reajuste do salário mínimo em 2023.
O valor oficial do salário mínimo será somente definido em janeiro de 2023, entretanto, como dito já é possível conferir algumas estimativas de como estará a base salarial de trabalhadores e beneficiários do INSS no próximo ano. Dito isso, continue sua leitura e confira as projeções.
Salário mínimo em 2023
Ainda em abril, o Governo Federal enviou ao Congresso, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que define entre outros aspectos o valor do salário mínimo. Segundo o texto, a estimativa é que a inflação acumulasse uma alta de 6,7% ao longo do ano, fazendo com que o piso nacional saltasse dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.310,17.
Em seguida, mais precisamente no dia 19 de maio, a Secretária de Política Econômica anunciou uma nova projeção, apontando uma alta de 8,1% na inflação. Caso esta estimativa permaneça, em 2023, o salário mínimo deve contar com um aumento de R$ 98,17, chegando ao valor de R$ 1.310,17.
De todo modo, caso qualquer uma das projeções se confirmem no próximo ano, nenhuma delas representará ganhos reais aos brasileiros, visto que em ambos os casos, a base salarial apenas acompanha a subida da inflação.
Para um melhor entendimento, nas projeções, o valor do salário sobe proporcionalmente ao aumento nos preços de produtos e serviços. Sendo assim, o poder de compra do consumidor não cresce, apenas se mantém, ou seja, em tese, o cidadão conseguirá comprar o mesmo que conseguia antes do avanço inflacionário.
Fonte: Jornal Contábil
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