O Banco Central começou neste ano com a iniciativa de devolução de valores ‘esquecidos’ em bancos por parte dos brasileiros, sejam pessoas físicas (CPF), quanto pessoas jurídicas (CNPJ).
A iniciativa foi anunciada no mês de fevereiro e teve a sua primeira fase encerrada no mês de abril quando 27,5 milhões de pessoas e 270 mil empresas descobriram que tinham valores ‘esquecidos’ e puderam resgatar o saldo.
Contudo, com o fim da primeira fase de resgate de valores a receber, o Banco Central anunciou uma nova rodada de consulta e liberação que estava prevista para acontecer no dia 2 de maio.
Contudo, a 48 dias em atraso, até o momento não há nenhuma definição de quando de fato terá início a nova fase que promete devolver até R$ 4,1 bilhão para os brasileiros.
Greve dos servidores prejudicou a operação
O grande motivo pelo qual a segunda fase do sistema de Valores a Receber não voltou está atrelada à greve dos servidores do Banco Central.
A greve havia se intensificado no final de abril e até o momento no mês de junho ocorre sem qualquer previsão de encerramento, fazendo com que a operação continue adiada sem qualquer previsão.
O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), informou na última terça-feira (14) que os servidores do órgão aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.
A greve do Banco Central continua mesmo após o governo confirmar que os servidores não terão reajuste salarial este ano de 2022.
Essa informação de que não haveria reajuste já havia sido antecipada aos funcionários do órgão, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Segunda fase de valores a receber
Para a segunda fase estão previstas novas situações de consulta, ou seja, mesmo quem consultou e teve ou não dinheiro para resgatar pode participar da nova operação.
Além disso, a segunda fase não exigirá mais agendamento para consulta e resgate dos valores, ou seja, agora será possível na primeira consulta, identificar os valores a receber e solicitar o resgate.
Fonte: Jornal Contábil
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