As ações de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya estão cada vez mais intensas no Distrito Federal.
A Vigilância Ambiental montou armadilhas para coleta de ovos do inseto em dez regiões administrativas.
São 1.004 equipamentos espalhados em Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Planaltina, Samambaia, Guará, Estrutural e Gama. A Secretaria de Saúde já estuda como expandir o serviço.
Segundo Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, com o resultado da coleta dos ovos são feitos mapas que revelam as áreas prioritárias para ações de prevenção e controle.
“Com isso direcionamos as ações executadas pelos agentes de vigilância ambiental em conjunto com a população”, explicou.
De acordo com Israel, “o equipamento utiliza uma mistura que atrai as fêmeas do mosquito, que depositam a maior parte dos ovos ali”.
“Uma fêmea é capaz de depositar até 120 ovos”, conta.
“Distribuímos a armadilha em lotes e com distanciamento de 300 metros entre elas, que é o espaço necessário para o melhor aproveitamento do material. Toda semana, nossa equipe recolhe o material para estudo e repõe a paleta do equipamento para continuação das ações onde há maior concentração de mosquitos”, explica o biólogo.
Outras ações
Além das ovitrampas (armadilha para os ovos do mosquito), a Secretaria de Saúde promove a borrifação espacial nas regiões administrativas do DF.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, contabiliza que: “Este ano, 2,5 milhões de imóveis já foram contemplados com o fumacê, além de 358 mil depósitos que precisaram ser tratados”.
“Realizamos visitas domiciliares com o objetivo de educar e corrigir a respeito das questões de dengue e eliminar os focos encontrados. Hoje, 90% dos ovos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências”, finalizou o subsecretário.
Fonte: Jornal Contábil
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