Imagem por @leonidassantana / freepik / editado por Jornal Contábil

As pessoas estão sendo enganadas com golpes envolvendo o Pix. Eles cresceram 350% em abril e maio, em relação a fevereiro e março. E quando parece que não vai aparecer nenhum outro golpe, surge uma nova modalidade que vem sendo chamada de “Robô do Pix” ou “Urubu do Pix”. 

São ofertas feitas através de contas em redes sociais que prometem dinheiro fácil, desde que você faça uma transferência primeiro. A promessa dos golpistas é a seguinte: “Pague R$ 20 e receba R$ 200” ou “Pague R$ 50 e ganhe R$ 500”.

Uma empresa especializada em cibersegurança, a PSafe revelou que esses perfis falsos já conseguiram atingir mais de 654 mil seguidores. Essa rede é totalmente automatizada, por isso recebeu o nome de “Robô do Pix”.

Os golpistas não querem apenas o seu dinheiro, mas também querem ter acesso aos seus dados confidenciais, que podem ser usados em outros golpes.

Cuidado

De repente você recebe uma mensagem que parece irrecusável. Você é induzido a transferir uma quantia em dinheiro via Pix para uma conta desconhecida. A pessoa promete a você que ao realizar um simples depósito de R$ 50,00 poderá garantir R$ 500 em poucos segundos. Parece uma oferta atraente! No entanto, você precisa tomar muito cuidado.

Esse novo golpe que está circulando nas redes sociais pode pegar qualquer pessoa desprevenida. Naquele momento a pessoa pode acreditar que a oferta é verdadeira e fazer a transferência. Os bandidos acabam conseguindo altas quantias em dinheiro e passam a ter acesso a dados privados dos usuários de bancos.

Como funciona o golpe?

O golpista tem a seu favor o fato de ser uma pessoa que consegue manipular as outras pessoas, oferecendo uma suposta oportunidade única, por tempo limitado. O golpe é tão bem feito que usa técnicas de engenharia social, fazendo o cidadão agir por impulso e fazer uma transferência, mesmo que seja um valor pequeno.

Geralmente, as ofertas aparecem em resposta a posts que viralizaram no Twitter ou mesmo em páginas com muitos seguidores na rede social. As mensagens vêm com um link, que leva ao WhatsApp, onde o golpe tem sido aplicado. Os bandidos explicam como tudo funciona o golpe do “urubu do Pix”. Para que a pessoa caia na conversa, eles enviam um valor para tentar fazer a pessoa acreditar no golpe. 

O problema não está só no fato de você cair numa armadilha para transferir dinheiro e sim também pelo fato dos golpistas terem acesso a dados pessoais, como CPF. De posse desses dados, no futuro, eles usarão em outro tipo de golpe.

Quem cai na armadilha, além de perder dinheiro, fornece dados sensíveis aos bandidos. Isso porque a maioria das chaves Pix usa dados pessoais, como o CPF, que pode ser usado futuramente em outros tipos de golpe. 

Para evitar ser vítima de golpes que exploram a engenharia social, a principal forma de se proteger está em não clicar em links que prometem qualquer tipo de premiação ou benefício, geralmente enviados por redes sociais ou SMS.

Fonte: Jornal Contábil
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