Quais os Marketplaces mais Populares do Brasil para Varejistas

O crescimento das vendas em Marketplaces digitais tem feito com que os empresários e empreendedores brasileiros aderir a estas plataformas para alavancar suas vendas.

Hoje, existem centenas de marketplaces no Brasil, alguns estão focados em nichos específicos, outros permitem que os varejistas vendam qualquer coisa, como por exemplo o Mercado Livre.

Embora haja benefícios em vender online por meio de marketplaces, é importante considerar fatores como comissões e taxas de transação para encontrar a melhor plataforma para você.

Neste guia, mostraremos os melhores e mais populares marketplaces do Brasil.

Vamos lá?

1. Mercado Livre

O Mercado Livre foi fundado na Argentina em 1999, seguindo o modelo de mercado eBay que inspirou muitas empresas de comércio eletrônico ao redor do mundo na época.

E hoje é considerado o maior marketplace online da América Latina, com 668 milhões de visitas por mês.

Além disso, o Mercado Livre lançou negócios complementares, incluindo:

  • Mercado Pago para pagamentos online, pagamentos offline e empréstimos
  • Anúncios do Mercado para publicidade (anteriormente Mercado Publicado)
  • Mercado Shops para lojas de comércio eletrônico independentes
  • Mercado Envios para envio e atendimento

Empresas de todo o mundo podem vender no Mercado Livre para compradores no Brasil, México, Colômbia e Chile. O programa permite que os vendedores enviem diretamente, ou através do Mercado Envios.

2. Amazon.com.br

A Amazon Brazil é o segundo maior marketplace online da América Latina, com 92 milhões de visitas por mês no Brasil e 73 milhões de visitas por mês no México.

No entanto, isso representa apenas 3% do tráfego global total da Amazon, bem atrás de sua posição dominante nos EUA e na Europa.

O marketplace da Amazon foi lançado no México em 2015 e no Brasil em 2017. A Amazon já estava presente nos dois países antes disso, mas vendia apenas produtos digitais.

Assim como em outros países, a estratégia da Amazon na América Latina inclui a construção de centros de atendimento e o lançamento do programa de associação Prime.

3. Magalu

A Magazine Luiza foi fundada em 1957, em Franca (SP), pelo casal Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato.

Com o sucesso de vendas, a marca se expandiu e hoje conta com mais de 1.400 lojas físicas distribuídas por 21 estados do Brasil.

O marketplace da empresa abrange diversas categorias, e algumas das que mais se destacam são eletrodomésticos, móveis, celulares e informática.

O Magalu – como é chamado pelos clientes – já recebeu 16 troféus do Prêmio Ebit | Nielsen, que prestigia as principais lojas virtuais do país.

Para se tornar um parceiro da empresa, o primeiro passo é acessar a página do Marketplace Magalu.

4. B2W

A B2W é uma empresa de comércio eletrônico fundada em 2016 com a fusão de quatro sites: Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato. Sua acionista controladora são as Lojas Americanas.

Americanas e Submarino foram fundadas em 1999 e se fundiram em 2006 para criar a B2W, tendo adquirido o Shoptime em 2005. A Americanas é o maior site, com 130 milhões de visitantes mensais. O Submarino tem 24 milhões de visitantes por mês e o Shoptime tem 23 milhões.

Como uma plataforma unificada, as empresas podem se cadastrar para vender nos três sites por meio do B2W Marketplace.

Os vendedores devem ser empresas registradas no Brasil. O cadastro e o anúncio são gratuitos, e é cobrada uma comissão de 16% sobre o valor total do pedido, incluindo frete, mais R$ 5 por venda.

5. Via Varejo Marketplace

A Via Varejo é uma grande rede de varejo brasileira com mais de 1.000 lojas físicas em todo o país.

Também opera três negócios de e-commerce com marketplaces de terceiros: Casas Bahia, Extra e Pontofrio.

Todos os três sites vendem uma ampla gama de produtos, mas com foco particular em informática, eletrônicos e eletrodomésticos. A Casas Bahia tem 84 milhões de visitantes por mês, o Extra tem 25 milhões de visitas mensais e o Pontofrio tem 24 milhões de visitas por mês.

A plataforma de marketplace Via Varejo foi lançada em 2013 e abrange os três sites. O GMV total do marketplace para 2020 foi de US$ 624 milhões, representando 20% das vendas totais de comércio eletrônico do grupo.

Como uma plataforma única, as empresas podem entrar no marketplace da Via Varejo em um só lugar e depois vender nos três sites. Os vendedores devem ser empresas registradas no Brasil.

Não há taxa de assinatura ou listagem mensal, mas uma taxa de comissão variável é cobrada dependendo da categoria do produto.

Diversos provedores brasileiros de software de comércio eletrônico possuem integrações com a Via Varejo, para listagem, gerenciamento de pedidos e cálculo de frete.

6. Netshoes Marketplace

A varejista e mercado brasileiro de artigos esportivos Netshoes, que também possui a varejista de moda Zattini, a rede chilena de lojas de departamento Falabella, o mercado espanhol Linio, o mercado global eBay e a varejista de moda europeia Privalia.

A Netshoes vende calçados, roupas e equipamentos esportivos no Brasil e tem 27 milhões de visitas mensais. Começou em 2000 como uma única loja de varejo, passando a ser online em 2002 e depois fechando suas lojas físicas em 2007.

Patrocinou vários times e eventos esportivos no Brasil e foi adquirida pela rede de varejo Magazine Luiza em 2019. aberto a empresas registradas no Brasil.

A Zattini atua apenas no Brasil e tem 9,4 milhões de visitantes por mês. Os sistemas do marketplace Netshoes e Zattini estão conectados e os vendedores podem se cadastrar uma vez para vender em ambos os sites, caso seus produtos sejam adequados. Como todos os outros marketplaces brasileiros, apenas empresas registradas no Brasil podem se inscrever para vender na Zattini.

A Privalia é uma retalhista e marketplace de moda com a invulgar distinção de vender no sul da Europa e na América Latina. Tem 7,9 milhões de visitas por mês, sendo 34% do Brasil, 27% da Itália, 22% da Espanha e 16% do México. Tem um modelo de venda em flash e é de propriedade da varejista online francesa Veepee.

7. MadeiraMadeira

A MadeiraMadeira é a loja número 1 do Brasil na categoria Casa & Decoração. Com mais de 10 anos de experiência no mercado de e-commerce.

A empresa foi fundada em 2009 na cidade paranaense de Curitiba. Através de escolhas inteligentes e corretas levaram o negócio a ter um crescimento médio anual de 80% desde 2010.

Os primeiro passos do Madeira Madeira foram a criação de uma loja virtual e a venda móveis sem ter estoque (Dropshipping). Quando um produto era vendido, um pedido era gerado e enviado para o produtor que se responsabilizava pelo envio. Nessa transação o Madeira Madeira ficava com uma comissão.

Não é cobrada nenhuma taxa para expor os seus produtos dentro do marketplace, somente é cobrado uma comissão de 20% sobre cada venda realizada.

8. Shopee

Shopee é o maior mercado online do Sudeste Asiático, com presença crescente na América Latina.

Foi fundada em Cingapura em 2015 e é um mercado online puro, sem operações de varejo próprias. Shopee tem quase 41 milhões de visitantes mensais no Brasil e tráfego crescente no México, Colômbia e Chile.

Somente empresas brasileiras podem se cadastrar para vender no Shopee no Brasil, e uma comissão de 12% é cobrada sobre as vendas.

9. Centauro

No marketplace da Centauro, você poderá aproveitar as oportunidades que vêm com o crescimento em um site que gera 15 milhões de visitantes únicos mensais.

Além disso, a Centauro conta com um público cativo de mais de 5 milhões de seguidores em suas redes sociais.

Um grande mercado que está à disposição para vender camisas, calçados, bolas e equipamentos esportivos diversos e faturar alto.

Em 2020, a empresa adquiriu todos os direitos de comercialização da Nike, tornando-se assim a sua distribuidora oficial em solo brasileiro.

Outro aspecto importante a frisar é que a Centauro é um marketplace de nicho, cujo foco é a venda de artigos esportivos.

A propósito, esse é um dos mercados que passaram por um período de alta nas vendas no ano da pandemia, com um aumento robusto de 127%.

10. OLX

OLX é uma das maiores comunidades de compra e venda no Brasil, bastante popular entre aqueles que desejam anunciar carros, imóveis, eletrônicos, itens de moda, beleza e tantos outros. Por isso é tão importante saber como vender na OLX com segurança.

Qualquer pessoa pode usar o marketplace e o processo de criação de anúncios é muito simples e gratuito, em alguns casos. No entanto, para ter sucesso no site de vendas é preciso ter atenção a algumas dicas.

Em 2010, quando a OLX iniciou suas operações no Brasil, a plataforma era considerada um site de classificados, já que os anúncios eram feitos por pessoas que procuravam vender itens usados.

Presente hoje em 45 países, a OLX gera cerca de 1,9 bilhões de visitas mensais, 7 milhões de usuários por dia em seus sites e tem mais de 54 milhões de artigos anunciados mensalmente.

A plataforma permite que os vendedores façam até 40 anúncios gratuitamente. Para vender mais produtos é recomendado o plano profissional, que custa a partir de R$ 59,90 mensais a depender das necessidades do empreendedor.

11. Carrefour

Desde os anos 70 o Carrefour atua no mercado brasileiro e, aos poucos, a marca francesa foi conquistando seu espaço. Atualmente, além do marketplace, o Carrefour conta com 72 mil colaboradores e mais de 500 lojas no país.

Para quem deseja vender na internet, o Carrefour Marketplace é um player grande e reconhecido. Confira agora as vantagens de colocar o seu e-commerce em parceria com o Carrefour Marketplace.

Para vender no Carrefour Marketplace é necessário:

  • ter um CNPJ de empresa ativo;
  • entregar para todo o Brasil;
  • emitir NF-e;
  • ter boa reputação no mercado.

Assim, como um canal de venda de grande visibilidade, o Carrefour Marketplace ainda oferece outras vantagens para o empreendedor online, especialmente em relação às condições de comissionamento.

Conclusão

Então é isso aí, bora vender? Espero que este artigo tenha ajudado você a começar sua jornada nos Marketplaces.

Procuramos trazer aqui somente as empresas mais populares, portanto excluímos aquelas cujo mercado representa uma parte muito pequena de seus negócios gerais, bem como mercados com um modelo consumidor = consumidor e mercados com um nicho de produto muito restrito.

Fonte: Jornal Contábil
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