O programa de consulta e saque de valores a receber “esquecidos” em bancos do Banco Central foi um sucesso, onde, somente na primeira fase, cerca de 30 milhões de pessoas, entre elas pessoas físicas (CPF), e pessoas jurídicas (CNPJ), puderam resgatar R$ 3,9 bilhões.
Contudo, após o encerramento da primeira fase, era previsto uma segunda etapa de consultas no dia 2 de maio, onde, milhares de brasileiros poderiam utilizar a plataforma do Sistema de Valores a Receber, do Banco Central, para consultar outros motivos que levaram as pessoas a deixarem dinheiro em banco.
Segunda fase em atraso
A segunda fase de Valores a Receber estava prevista para começar no dia 2 de maio, contudo, a greve dos servidores do Banco Central que durou três meses e se encerra apenas no dia 5 julho acabou inviabilizando a liberação da nova etapa.
Contudo, pegando os 112 dias de atraso para a liberação da segunda fase, já temos 48 dias que os servidores voltaram ao exercício de suas funções, mas mesmo assim não há nenhuma definição de quando será disponibilizada a nova etapa do programa.
Em nota, o Banco Central afirmou apenas que está trabalhando para a liberação da nova etapa e que em breve será comunicado com antecedência quando será disponibilizada a segunda fase de valores a receber.
Novidades da segunda fase
A segunda fase de Valores a Receber trará algumas mudanças importantes quanto a sua liberação, como:
- O resgate dos recursos no momento da primeira consulta (na primeira etapa o cidadão verificava se tinha dinheiro esquecido e era agendado uma outra data para consultar os valores e solicitar o resgate);
- O sistema também contará com novas possibilidades de saque que não estavam disponíveis na primeira etapa.
Novos motivos que serão consultados e podem devolver dinheiro aos brasileiros:
- Tarifas cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo do BC;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, também não previstas;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
- FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).
Fonte: Jornal Contábil
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