Os juros podem ser considerados o custo do dinheiro, estando entre os principais conceitos do mercado financeiro e de toda a economia. As taxas de juros são, justamente, o percentual extra cobrado nas transações.

Quando a instituição oferece crédito, por exemplo, ela está emprestando uma quantia ao cliente, mas precisa obter vantagem com essa operação financeira.

De acordo com o Banco Central, a taxa de juros funciona com base no seguinte cálculo: taxa de juros = (juros / capital) x 100. Mas é preciso estar informado sobre cada tipo de taxas de juros pois cada uma possui características especificas. Confira!

Tipos de taxas de Juros

Juros simples

Esses são os juros calculados sobre o valor inicial da dívida. Logo, não mudam com o passar do tempo. Se você contratar um empréstimo de R$ 1 mil com juros simples de 5% ao mês, pagará R$ 50 a mais por mês até quitar o débito.

A principal utilidade desse tipo de juros é a remuneração do credor que oferece o capital usado na economia para fazê-la girar. 

Juros compostos

Os juros compostos podem ser tidos como aqueles nos quais há algo acrescido ao capital. Sendo assim, o seu valor aumenta muito mais rápido se comparado aos juros simples. Para entender melhor como funciona, vamos a um exemplo prático.

Isso significa que, no tipo composto, a porcentagem incide não apenas no montante inicial, mas também sobre os valores acumulados a partir da multiplicação dos próprios juros – daí vem a expressão juros sobre juros, como a modalidade é popularmente conhecida.

Juros de mora

As taxas de juros de moratória recaem sobre o período de atraso do pagamento. Ou seja: se você não quitar a dívida no prazo combinado, terá que desembolsar uma quantia a mais. 

Ela funciona como uma espécie de indenização ao credor pelo prejuízo, sendo muito comum em contas de luz, água ou mensalidade escolar.

Juros nominais

Representam a taxa de juros informada no momento de adesão a uma operação financeira. Seja em empréstimos, seja em aplicações, o valor apresentado é o total, sem abatimento da inflação.

Juros reais

Os juros reais correspondem à diferença entre a taxa nominal e a inflação no período. Desse modo, eles mostram qual foi a verdadeira rentabilidade do credor (a pessoa ou instituição que emprestou o dinheiro). 

Taxa de juros e investimentos

Os juros são um indicador de como anda a economia do país. Quando a taxa Selic sobe demais, o custo de produtos e serviços fica alto, diminuindo o poder de compra da população.

Alguns tipos de investimento, particularmente aqueles da renda fixa, funcionam, em certa medida, como um empréstimo de dinheiro entre o investidor e instituições financeiras ou empresas. 

Neste contexto, a remuneração promove rendimentos, ou seja, maiores lucros para o investidor. Assim, quanto maior a taxa de juros de uma aplicação, mais ganhos ela apresenta.

Quando o investidor empresta dinheiro para um banco financiar suas operações, fará isso investindo em um CDB (Certificado de Depósito Bancário). Quando opta por emprestar para que o banco, por sua vez, financie o agronegócio ou o setor imobiliário, fará isso investindo em uma LCA ou LCI (Letra de Crédito do Agronegócio e Letra de Crédito Imobiliária).

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Fonte: Jornal Contábil
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