Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta 3ª feira, 22 de novembro, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) integrante do grupo de Minas e Energia da transição governamental, afirmou que será enviado à Petrobras um pedido de suspensão da venda de ativos, como refinarias.

Incluindo a venda de participação da Petrobras na TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), que opera o gasoduto entre os 2 países. O pedido é de que a suspensão dure até a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República.

O pedido foi feito durante a reunião da equipe de transição com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e será encaminhado à estatal.

“A gente indicou que esse é um processo complexo que envolve relações com o governo da Bolívia, toda uma programação do sistema de gás com a Argentina, Bolívia e Brasil. Não é uma coisa que se possa fazer a toque de caixa no final do governo“, disse Sachsida.

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Suspensão dos desinvestimentos

Jean Paul Prates um dos cotados para assumir a presidência da Petrobras no novo governo Lula, disse que o governo deve pedir a suspensão dos desinvestimentos também à Petrobras.

A transição deve pedir a suspensão das decisões também à própria estatal. O grupo pretende realizar uma reunião específica com o presidente da estatal, Caio Mario Paes de Andrade, para assegurar o acordo para suspender processos estratégicos.

“O ministro disse, com muita razão, que não vai tomar medidas novas no ministério nesse período até a posse do novo governo. A visão dele, que acho correta, é que cabe ao próximo governo tomar as medidas estruturais que ache necessárias“, declarou o coordenador do grupo técnico, Mauricio Tolmasquim.

Entre os processos de venda de ativos que o grupo quer paralisar, está o da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil. “A gente indicou que esse é um processo complexo que envolve relações com governo da Bolívia, toda uma programação do sistema de gás com Argentina, Bolívia e Brasil, enfim, não é uma coisa que se possa fazer a toque de caixa, no final do governo”, defendeu.

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Refinarias

O senador disse que não há como paralisar aquelas que estão com processos mais avançados de venda, mas defendeu que haja a suspensão para outras que não começaram ou que começaram recentemente.

O presidente eleito Luiz Inácio da Silva, durante sua campanha já havia se manifestado contra a venda de refinarias por parte da Petrobras. Após reunião, Sachsida disse nas redes sociais que não interfere em pessoas jurídicas de direito privado.

“Respeito todas as opiniões, mas no que se refere à Petrobras, o máximo que faço é agendar reunião da equipe de transição com o comando da empresa. Nada além disso”, afirmou.

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Fonte: Jornal Contábil
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