A região do Baixo Amazonas é sede do Polo Sebrae de Bioeconomia, lançado nessa segunda (21), no Museu de Ciência da Amazonia (MuCa), em Belterra. A iniciativa é voltada para o desenvolvimento de conteúdos, soluções e experiências que visam uma melhor gestão e inovação das cadeias de bioeconomia e turismo na Amazônia. Representantes do Sebrae, de entidades da iniciativa privada e do poder público e empreendedores participaram do evento, entre eles parceiros estratégicos do Polo, que são o governo do Pará e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A previsão de investimentos ultrapassa R$ 18 milhões, para implementar ações até 2024.

Sebrae lança Polo de Referência em Bioeconomia
Participação remota do diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick.

O Polo funciona como uma unidade de inteligência voltada para a disseminação de conhecimentos e de soluções, sendo estratégico para o desempenho de pequenos negócios. “Espero que possamos disseminar na região amazônica, inicialmente, a questão da bioeconomia como carro-chefe e uma atividade empreendedora de alto valor agregado”, ressaltou o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, que participou do lançamento de forma remota, de Brasília.

Sebrae lança Polo de Referência em Bioeconomia
Foto: Carlos Borges.

Laboratórios bem equipados, para pesquisa básica e para abrigo das coleções naturais, criando um relevante banco genético dentro da Floresta Amazônica, e um centro de exposições interativas das principais pesquisas do Pará no que se refere à biodiversidade, biotecnologia e genética integrarão o Polo.

“Precisamos nos apropriar dos nossos insumos e riqueza. Esse projeto é inovador e irá fortalecer os pequenos negócios. Damos um passo histórico para esse segmento e para o desenvolvimento da região”, declarou o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, reforçando o papel do Sebrae para apoiar empreendedores não só para desenvolver as atividades que já existem, mas iniciem negócios nessa cadeia da bioeconomia.

“Queremos que o mundo perceba essa Amazônia. O objetivo é criar produtos inovadores a partir dos componentes da região” pontuou o diretor do MuCA, Luiz Felipe Moura.

“Um projeto de bioeconomia precisa ser inclusivo e com gestão compartilhada. Essa é a proposta do governo do Estado, e que observamos um alinhamento do Polo”, destacou a titular da Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), Edilza Fontes, que representou o governador Helder Barbalho no evento.

“Nós temos o potencial humano, biológico e natural. O que precisamos é de investimento. O investimento em bioeconomia é o principal motor para nos garantir sustentabilidade”, ressaltou a reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará, Aldenize Xavier.

O evento de lançamento contou a participação de diversas autoridades, representantes de entidades de classe, representantes do poder público e empreendedores, entre eles: os dirigentes do Sebrae/PA – Sebastião Campos (presidente do Conselho Deliberativo Estadual/CDE), Fabrizio Guaglianone (diretor técnico) e Cássia Costa (diretora administrativa e financeira; a diretora técnica do Sebrae no Mato Grosso, Eliane Chaves; o prefeito de Belterra, Jociclélio Macedo; técnicos e analistas do Sebrae, além de membros do CDE.

Polos pelo Brasil 

Com o lançamento no Pará, já são 13 Polos no Brasil: Agro (GO); Centro de Referência em Educação Empreendedora – CER (MG); Centro Sebrae de Sustentabilidade – CSS (MT); Centro de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB (RJ); Onshore (BA); Offshore (RJ); Ecoturismo (MS); Liderança (PR); Bioeconomia (PA); Energias Renováveis (RN); Startups (SC); Indústria (RS); e Economia Criativa (SP).

Sebrae lança Polo de Referência em Bioeconomia
Foto: Carlos Borges.

Exposição

Sete empresas que atuam na temática da bioeconomia e que serão diretamente beneficiadas pelo Polo participaram do lançamento do Polo expondo os seus produtos: Neuroprotect; Directto; Eirusu – Mel e Abelhas sem Ferrão; Xibé – Moda Sustentável; Deveras Amazônia; Soul da Mata; e Ekilibre Amazonia.

“Buscamos parceria para indicação geográfica, para ter um mel exclusivo da Amazônia, nosso produto é totalmente diferenciado. Sou zootecnista e vim da Academia, trabalho com isso desde a graduação”, destacou Adcleia Pires, proprietária da Eirusu.

Fonte: SEBRAE
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