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Não é novidade para ninguém que conseguir créditos, enquanto se está negativado, é tarefa bem difícil. Isto ocorre, pois, o nome sujo passa uma reputação ruim para o mercado, de modo que as instituições credoras enxergam o indivíduo como um “mal pagador”, logo, ele representará um alto risco para empresa que emprestará o dinheiro. 

Infelizmente, a inadimplência é algo muito comum no país, e isso se explica pelos mais diversos fatores que, inclusive, vão muito além de uma suposta falta de organização financeira da população. Podemos exemplificar que um baixo poder de compra dos brasileiros e os altos juros cobrados em algumas operações, são fortes motores do referido cenário. 

No entanto, atualmente, já é possível acessar algumas linhas de crédito que não exigem análise do CPF do contratante, ou seja, a situação de negativado não será um dos critérios seletivos para a concessão do empréstimo. Em suma, isto é viável a partir da concessão de uma garantia. Saiba mais sobre o tema no decorrer do artigo. 

Empréstimo de R$ 100 mil da Caixa

A Caixa Econômica Federal disponibiliza uma linha de crédito em que os empréstimos podem chegar a R$ 100.000, com juros relativamente baixos de 1,99%. O atrativo é que a operação pode ser realizada até mesmo por quem está com o nome sujo, pois, não haverá qualquer tipo de consulta no CPF do contratante nas bases do Serasa ou SPC. 

No entanto, a ausência da análise somente é possível, pois, a linha exige uma garantia, tratando-se assim da modalidade de penhor. Em suma, a operação consiste em oferecer um objeto de valor que será avaliado pelo banco, e solicitar um crédito em troca. 

Desta forma, se explica o porquê dos juros reduzidos, bem como a ausência da análise de crédito, pois, o indivíduo oferece uma garantia ao banco caso o empréstimo não seja devidamente pago. A quantia que poderá ser contratada dependerá do valor do item. Em geral, os valores liberados giram em torno de R$ 50 mil e R$ 100 mil. 

Quais objetos podem ser penhorados?

Conforme o site da Caixa, o banco aceita a penhora dos seguintes itens: 

  • Relógios de alto valor; 
  • Pratarias; 
  • Jóias; 
  • Pérolas originais;
  • Canetas valiosas; 
  • Metais nobres (ouro, diamante, etc.). 

Nota! Vale recordar que caso o valor do empréstimo não seja pago, o item penhorado passará a ser de posse do banco, e irá à leilão.  

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Fonte: Jornal Contábil
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