Uma nova onda de bombardeios russos, já está sendo esperada pelas autoridades ucranianas, foi o que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, alertou em um discurso transmitido por vídeo na noite de domingo e confirmado por outras autoridades nesta segunda-feira (28).
Ao observar que um navio russo com mísseis apareceu no Mar Negro, a porta-voz do comando sul do exército ucraniano, Natalia Gumeniuk, declarou “É muito provável que o início da semana seja marcado por ataques”, disse.
Zelenski, também alertou “a semana que começa pode ser tão difícil quanto a anterior”. “Nossas forças estão se preparando. Todo o estado está se preparando. Estamos preparando todos os cenários, mesmo com parceiros” do Ocidente, acrescentou Zelenski.
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Ataques aéreos russos contra infraestruturas vitais
Todo o alerta destes novos ataques, tem por motivo os ataques anteriores que causaram cortes de água e eletricidade no momento em que país começa a sentir as temperaturas do inverno.
Na quarta-feira (23), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar medidas que possam impedir os ataques aéreos russos contra infraestruturas vitais.
“Com temperaturas abaixo de zero, vários milhões de pessoas sem abastecimento de energia, sem aquecimento e sem água, trata-se, obviamente, de um crime contra a humanidade”, afirmou Zelensky.
Os novos ataques russos na Ucrânia fizeram 30 vítimas civis, entre mortos e feridos, e deixando milhões de pessoas sem eletricidade, acesso a água e aquecimento, quando se registam já temperaturas negativas nalgumas regiões, segundo as Nações Unidas.
“Hoje é apenas um dia, mas recebemos 70 mísseis. Essa é a fórmula russa do terror”, completou Zelensky. O director da Energoatom, empresa estatal que gere as centrais nucleares ucranianas, diz que a Rússia provocou uma “catástrofe nuclear e radioactiva” na Ucrânia.
Todas as centrais do país foram desligadas da rede eléctrica pela primeira vez em 40 anos. Os ataques atingiram, além de infraestruturas, edifícios residenciais em Kiev e nas cidades de Chabany e Vyshhorod, nos arredores da capital, e as autoridades confirmaram que pelo menos 30 civis foram mortos ou feridos nas três localidades.
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Blecautes de emergência
Nesta segunda-feira, a Ucrânia também declarou que foi forçada a impor blecautes de emergência regulares em áreas em todo o país após um revés em seus esforços para reparar a infraestrutura de energia atingida pelos ataques de mísseis pela Rússia.
Várias usinas tiveram que realizar paralisações de emergência e a demanda por eletricidade aumentou com o inverno gelado na capital e em outros lugares.
“Uma vez eliminadas as causas dos desligamentos emergenciais, as unidades voltarão a operar, o que reduzirá o déficit no sistema elétrico e reduzirá o número de restrições para os consumidores” disse a operadora nacional Ukrenergo em um comunicado.
A DTEK, maior produtora privada de eletricidade da Ucrânia, disse que reduziria o fornecimento de eletricidade em 60% para seus consumidores em Kiev, onde as temperaturas estão girando em torno de zero grau Celsius.
“Estamos fazendo todo o possível para fornecer energia a todos os clientes por 2 a 3 horas, duas vezes ao dia”, escreveu a filial da DTEK em Kiev no Facebook.
Moscou diz que seus ataques a infraestruturas vitais são militarmente legítimos e que Kiev pode acabar com a aflição de seu povo se ceder às exigências russas.
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Fonte: Jornal Contábil
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