Nos últimos anos, as fintechs, empresas que desenvolvem inovações tecnológicas voltadas para o mercado financeiro, têm se destacado pela diversidade de produtos e serviços oferecidos aos clientes, entre eles, donos de pequenos negócios. Dados do Fintech Report 2022, realizado pelo Distrito, mostram que já são pelo menos 1.289 empresas desse tipo no Brasil que, por meio de plataformas on-line, oferecem crédito, seguros, câmbio, investimentos, financiamentos, negociação de dívidas, bem como soluções digitais para melhorar a gestão financeira das empresas, entre outros serviços inovadores relacionados ao setor.
Sem agências físicas, as fintechs oferecem serviços financeiros 100% on-line, com agilidade e baixo custo, entre outras vantagens. Segundo a analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional Cristina Vieira, as fintechs são uma alternativa para os donos de pequenos negócios em termos de agilidade e atendem demandas de empresas com soluções digitais para acesso ao crédito e melhorar a gestão financeira do negócio.
“Essas empresas permitem que o empreendedor compare as melhores tarifas e ofertas de serviços. No caso do crédito, são menos burocráticas e operam com cobranças, taxas e custos vantajosos. Assim como os bancos digitais, as fintechs são seguras e confiáveis, sendo reguladas desde 2018 pelo Conselho Monetário Nacional”, frisa Cristina.
A maioria das fintechs brasileiras funcionam como correspondentes bancárias de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. No entanto, existem duas modalidades de fintechs de crédito que são reguladas pelo Bacen: Sociedade de Crédito Direto (SCD), que funcionam com recursos próprios, e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que realizam operações de intermediação financeira, pelas quais podem cobrar tarifas.
Atualmente, existem 72 Sociedades de Crédito Direto (SCD) no país, número 118% maior do que o verificado no ano passado, quando existiam apenas 33 fintechs dessa modalidade. Além de realizar operações de crédito, as SCD podem prestar outros serviços, como análise de crédito para terceiros; cobrança de crédito de terceiros; distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas por meio de plataforma eletrônica e emissão de moeda eletrônica. No caso da Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), são dez fintechs autorizadas pelo Banco Central.
De acordo com o Fintech Report 2022 do Distrito, 17,5% das fintechs brasileiras atuam no segmento do crédito (225). No entanto, essas empresas apresentam soluções em diversas áreas, como meios de pagamento, backoffice, serviços digitais, criptomoedas, risco e compliance, tecnologia, investimento, entre outras.
“As fintechs oferecem mais eficiência e concorrência com o mercado de crédito pela inovação e tecnologia que promovem, mas também oferecem maior rapidez no atendimento, com uso de aplicativos. Quanto ao microcrédito, vale a pena fazer uma pesquisa para verificar as melhores tarifas, pois as fintechs podem ser mais vantajosas para o dono do pequeno negócio”, considera a analista do Sebrae Nacional.
Atendimento às MPE
O Banco Central também supervisiona a Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP), instituição criada para ampliar o acesso das MPE ao crédito, incluindo os microempreendedores individuais (MEI).
Essas instituições são impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos públicos, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Por outro lado, podem atuar como correspondentes no país.
Conheça mais sobre as fintechs no endereço eletrônico: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/fintechs.
Fonte: SEBRAE
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