Nesta quarta-feira, a nomeação do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, como assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi oficializada em edição extra do Diário Oficial da União.

Agora, Amorim atuará próximo ao presidente, sendo principal conselheiro de Lula e acompanhando o presidente em viagens internacionais. A política externa é um dos principais objetivos de Lula.

Com essa estratégia, Lula terá um conselheiro de política externa e também o ministro Mauro Vieira no Itamaraty, que vale ressaltar, foi indicação de Amorim.

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Política externa

De acordo com informações da Presidência da República Lula fará sua primeira viagem oficial no dia 23 deste mês, com destino a Argentina, para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Buenos Aires.

Após visitar a Argentina, o presidente brasileiro deverá visitar o presidente Joe Biden, nos Estados Unidos. A equipe presidencial também está preparando viagens oficiais para China ainda neste semestre, e para Portugal, Lula deve acompanhar a entrega do prêmio Camões para Chico Buarque.

Nesta semana o presidente fez alguns encontros com líderes e chefes de estado, como o vice-presidente da China, Wang Qishan, Alberto Fernández, Luis Alberto Arce Catacora, presidente da Bolívia também com o presidente do Chile, Gabriel Boric.

Também houve encontros com o presidente do Equador, de Honduras e Colômbia e também da Guiné. Lula também se encontrou com Rei Felipe VI, da Espanha, e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

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Reabertura de embaixadas

Ainda em 2022, Amorim, participou do Brazil Africa Forum 2022, em São Paulo, durante sua participação, ele afirmou que o continente africano “será prioridade de Lula”. “O Brasil estará de volta no mundo e na África”, afirmou.

Durante o governo de Bolsonaro, muita embaixadas foram fechadas, entre elas a de Cracas, e os consulados e vice-consulados espalhados pela Venezuela.

As relações Brasil e Venezuela foram totalmente cortadas no antigo governo, deixando centenas de brasileiros que vivem na Venezuela sem assistência. Isso porque sem esse laço, a burocracia é muito grande, inclusive durante as eleições, esses brasileiros tiveram que viajar até a Colômbia para votar.

Porém Lula agora pretende reabri-las, de acordo com o novo governo, tal medida faz parte da retomada de diálogo direto com o governo de Nicolás Maduro.

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Fonte: Jornal Contábil
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