Para empresas varejistas e distribuidoras nacionais, o fluxo comercial brasileiro desponta com projeções animadoras, em sintonia com um momento de retomada econômica e superação dos reflexos provocados pelo período de pandemia de Covid-19. Seguindo essa linha de raciocínio, o Sul do país surge como um ótimo parâmetro para comprovarmos a relevância do tema, enquanto a segunda região mais rica do Brasil, com estimativas de crescimento acima de 2% para 2022.

Somente em 2020, de acordo com a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada pelo IBGE, a receita comercial do Paraná atingiu a casa dos R$ 373,7 bilhões, o que introduziu o estado na terceira colocação do ranking nacional. Sem dúvidas, sob a perspectiva de organizações pertencentes ao Sul, é possível afirmar que o comércio se encontra em um ritmo acelerado e que abre portas para oportunidades extremamente promissoras.

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Isso posto, ainda é necessário compreender, em termos práticos, como o departamento tributário pode ou não contribuir para a estabilidade e o avanço produtivo de varejistas e distribuidoras. Para tanto, um bom ponto de partida recai sobre o papel da tecnologia no ambiente fiscal, tendo em vista a implementação de soluções capazes de acompanhar todas as atualizações impostas por um cenário tributário historicamente complicado.

União entre tecnologia e expertise tributária

Reduzir a carga tributária e mitigar a ocorrência de pagamentos indevidos ou à maior, dentro de um espaço com processos otimizados e um modus operandi de prevenção contra sanções fiscais, são objetivos que, certamente, todas as empresas desejariam abraçar. Infelizmente, em muitos casos, essa atenção à gestão tributária acaba em segundo plano, fator que abre margem para o fornecimento de informações incorretas, atividades ineficientes e falhas críticas para a conformidade dos procedimentos sob o espectro legal. Frente à finalidade de expandir seus horizontes mercadológicos e aumentar a lucratividade do negócio, são riscos que, se não minimizados, certamente são entraves altamente prejudiciais.

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Ao automatizar etapas fundamentais para o funcionamento do setor tributário, aprimorando, ainda, a comunicação entre público e privado, o gestor garante mais agilidade, confiança e qualidade às operações – sempre em harmonia com atualizações tributárias que não deixarão de surgir. Por um efeito expressivamente maior, é recomendado que a plataforma tenha como background uma base de informações compatível com as milhões de regras tributárias que regem o modelo tributário brasileiro.

Por fim, não há como negar que a escolha da solução tecnológica é um ponto crítico para o sucesso do projeto de modernização. Para os varejistas, que dividem uma característica em comum com distribuidoras – processos de grande escala e volume operacional –, a tecnologia ideal pode significar um salto na competitividade, a recuperação de créditos e um estágio avançado de regularização fiscal, sem meios-termos e planejamentos tributários de pouca aderência. De fato, uma iniciativa que vai ao encontro da urgência exigida por empresas dedicadas a alavancar seus resultados comerciais.

Por Karen Semeone, Gerente Tributária da Systax, Advogada e especialista em impostos. 

A Systax Sistemas Fiscais compartilha inteligência tributária para os negócios de seus clientes, juntos por menos esforços e tributação mais inteligente.

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Fonte: Jornal Contábil
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