A nova variante XBB.1.5, da Covid-19, está se disseminando no mundo, ela é uma subvariante da Ômicron, considerada mais transmissível e está causando novas ondas da doença nos Estados Unidos, e em outros países.
O Brasil confirmou seus primeiros casos da XBB.1.5, com isso, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já emitiu uma nota de alerta para um possível “aumento considerável” de casos desta variante no país.
Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também fez um alerta sobre a XBB. E para reduzir uma possível nova onda, os órgãos de saúde tem reforçado a necessidade de adotar medidas de prevenção e controle.
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Quais as chances de uma nova onda global?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a variante, tem potencial de causar uma nova pandemia, porém a avaliação de risco é “baixa”.
Testes de sequenciamento genético confirmaram 5.288 casos de Covid-19 por XBB.1.5 em 38 países, entre 22 de outubro de 2022 e 11 de janeiro de 2023.
No dia 5 de janeiro, o Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus (TAG-VE) da OMS se reuniu para discutir as evidências mais recentes sobre a XBB.1.5.
Em suas avaliações, o risco à saúde pública associado a essa variante, ficará concentrado nos Estados Unidos, eles afirmam que as estimativas de vantagem de crescimento são de apenas em um país.
A maior concentração da doença está nos Estados Unidos, com 82,2% dos casos, seguidos pelo Reino Unido com 8,1% e Dinamarca com 2,2%.
A avaliação de risco é baseada em evidências atualmente disponíveis, sujeitas a revisão regular à medida que mais dados de outros países forem disponibilizados, segundo a OMS.
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Vacinação bivalente
As vacinas aprovadas destinam-se a ser utilizadas como dose de reforço na população a partir dos 12 anos de idade. As vacinas foram concebidas para proporcionar proteção extra contra Omicron BA1, BA4/BA5.
O Brasil encerrou o ano reforçando a campanha de vacinação contra a Covid-19. O Ministério da Saúde recebeu mais 2,8 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5 em dezembro.
Com esse pedido, o país já conta com mais de 9,6 milhões de imunizantes da Pfizer que protegem contra a cepa original do coronavírus e contra essas duas subvariantes de Ômícron.
As vacinas passarão por avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e serão distribuídas após a publicação de nota técnica do Ministério com orientações para aplicação e público-alvo.
O Ministério da Saúde destaca que os imunizantes monovalentes originais, disponíveis desde o início da campanha, têm se mostrado eficazes na proteção contra a Covid-19 e na prevenção de casos graves da doença. Quem ainda não foi vacinado deve se dirigir ao posto de saúde mais próximo para receber uma dose de reforço.
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Fonte: Jornal Contábil
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