Americanas divulga lista de seus quase 8 mil credores: Confira os principais

A Americanas entregou hoje a Justiça do Rio de Janeiro uma lista com todas as suas dívidas, a empresa declarou que deve mais de 41 bilhões a quase 8 mil credores.

Mais da metade da dívida é com bancos, mas a lista conta com várias outras empresas, inclusive prestadoras de serviço e fornecedores. Também estão na lista empresas de tecnologia e software e também de fornecedores que vendiam através da Americanas, como editorias de livros, sem contar com os funcionários.

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Principais credores

Confira agora a listagem dos principais credores das lojas Americanas.

Bancos

  • Deustche Bank: R$ 5,2 bilhões
  • Bradesco: cerca de R$ 4,8 bilhões (valores foram atualizados)
  • Santander Brasil: R$ 3,65 bilhões
  • BTG Pactual: R$ 3,5 bilhões
  • Votorantim: R$ 3,2 bilhões
  • Itaú: R$ 2,8 bilhões (valores foram atualizados)
  • Safra: R$ 2,5 bilhões
  • Banco do Brasil: R$ 1,36 bilhão (valores foram atualizados)
  • Daycoval: 509 milhões
  • Caixa Econômica Federal: R$ 501 milhões
  • ABC Brasil: R$ 416 milhões
  • BNDES: R$ 276 milhões

Empresas de tecnologia

  • Google: R$ 94 milhões
  • Apple: R$ 98 milhões
  • Facebook: R$ 11 milhões

Fabricantes de chocolates

  • Nestlé: R$ 259 milhões
  • Mondelez: R$ 97 milhões
  • Neugebauer: R$ 15 milhões
  • Hershey’s: R$ 16,7 milhões

Fabricantes de eletrônicos

  • Samsung: R$ 1,2 bilhão
  • Semp: R$ 70 milhões
  • LG: R$ 52,8 milhões
  • Lenovo: R$ 31 milhões
  • Dell: R$ 36,8 milhões

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Bolsa de valores

Um dia depois de pedir recuperação judicial, a empresa fechou a sexta-feira com ação valendo 71 centavos, uma queda de 29%. A B3 também anunciou ainda na quinta-feira que retiraria todas as ações da Americanas de todos os seus índices ainda na sexta-feira.

A decisão aconteceu também após o pedido de recuperação judicial feito pela varejista e que foi acatado pela justiça ainda no mesmo dia. A recuperação judicial é uma trégua solicitada a justiça que a empresa não pague suas dívidas enquanto tenta se restabelecer.

A Americanas tem o rombo de 43 bilhões de reais que envolvem credores financeiros trabalhistas e também fornecedores e também o processo de investigação que não deve durar mais de seis meses.

O comitê disse que não planeja estender os prazos dados devido a gravidade dessa situação, mas as fontes do mercado já acreditam que esse rombo não se trata de um erro mas sim de uma fraude contábil.

Mesmo com a solicitação da recuperação judicial feita pela varejista ela não descarta também demissões, em nota Americanas informou que agora está focada em manter as operações.

Os acionistas minoritários das Americanas serão os que terão os maiores prejuízos, porém eles ainda contam com o processo de recuperação judicial que é feito para garantir o pagamento aos credores.

O plano que será traçado daqui para frente tentará primeiro manter a empresa caminhando com as suas próprias pernas e o segundo passo é não deixar esses credores da empresa a ver navios.

No entanto, nessa esfera, de quem mais perde sem sombra de dúvidas é o acionista principalmente o minoritário que acaba saindo com os piores prejuízos

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Fonte: Jornal Contábil
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