Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A Controladoria Geral da União anunciou hoje a revisão do sigilo de 100 anos impostos pelo governo Bolsonaro, ao todo são mais de 200 processos.

A CGU vai avaliar esses novos 234 processos, 111 deles são voltados para a segurança nacional, 35 para a segurança do presidente e familiares, 49 sobre informações pessoais, 16 sobre atividades de inteligência e outros 23 sobre assuntos gerais.

Esse aviso foi dado pelo Ministro da Controladoria Geral da União, Vicinais de Carvalho que chegou a fazer uma avaliação desse sigilos colocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que de acordo com ele essa medida é mais um retrocesso do governo Bolsonaro.

Agora CGU vai apurar para saber quais processos realmente contém determinações a decisões que podem ser necessárias ter um sigilo longo, outros processos não precisariam ter esse sigilo tão extenso, ou não precisariam de nenhum sigilo e sim de transparência.

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Processo de Pazzuelo

A Controladoria Geral da União vai retirar o sigilo de 100 anos do processo administrativo de Eduardo Pazzuelo, ex-ministro da Saúde e atual deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.

O prazo dado por Lula para rever e retirar os segredos das informações relacionadas à família do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus familiares e ex-ministros é de um mês.

Eduardo Pazzuelo eleito deputado federal assumiu na última quarta-feira, mas quando ele ainda estava no exército e na ativa chegou a comparecer em um evento de campanha de do ex-presidente Jair Bolsonaro no exército.

Isso não era autorizado, no regimento, mas acabou sendo arquivado e nada aconteceu com o sigilo de 100 anos, e agora Lula quer rever realmente esse sigilo envolvendo inclusive a família do ex-presidente.

Várias informações já foram compartilhadas, sobre alimentação sobre as viagens e sobre as compras, aquisições no cartão corporativo que era também um sigilo.

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O que Bolsonaro colocou sob sigilo?

  • Mensagens trocadas entre o Itamaraty e o irmão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foram colocadas em segredo. Na época, o antigo atleta havia sido preso no Paraguai e o Governo auxiliou na libertação dele.
  • Os nomes de servidores que realizaram publicações no perfil da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) no Twitter.
  • Cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. 
  • Processo administrativo contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.   
  • Informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto do vereador Carlos (Republicanos-RJ) e do deputados Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), ambos filhos do antigo mandatário.
  • Exames de anticorpos de Covid-19 realizados por Jair Bolsonaro. 
  • Encontro dos pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura com o ex-presidente.  

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Fonte: Jornal Contábil
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