O governo federal vai lançar hoje à tarde o programa nacional para redução das filas do SUS no Sistema Único de Saúde, a tentativa do governo é de reduzir as filas principalmente para cirurgias eletivas, consultas especializadas e também para exames complementares.
O anuncio do programa será as três horas da tarde no Rio de Janeiro, em uma cerimônia que vai contar com a presença do presidente Lula e também com a ministrada Saúde Nísia Trindade.
A ideia é que o Governo Federal libere nesse ano de 2023, 600 milhões de reais para esse para tentar reduzir as filas, a primeira etapa do programa está programada para ir até junho de 2023.
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Etapas do programa
Até junho será liberado 200 milhões de reais para tentar uma redução de forma imediata das filas, de julho a dezembro serão liberados os 400 milhões, esse valor está previsto no orçamento, inclusive foram aprovados na PEC da transição do fim do ano.
Esses valores serão distribuídos de acordo com a situação de cada estado e de cada município, ou seja, tudo dependerá das filas de cada região.
Além disso a segunda ideia é que o programa atue em duas frentes diferentes. A primeira é a frente imediata, ou seja, trabalho imediato de redução tentando desafogar todo o sistema.
A outra frente é uma frente chamada estrutural que pretende trabalhar na gestão das filas para que a longo prazo não se tenha mais registros desse mesmo problema.
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Longas filas
As longas filas para cirurgias no Sistema Único de Saúde, tem levado famílias a correr atrás de recursos para conseguir atendimento na rede privada.
O estado de São Paulo, por exemplo, tem mais de 460 mil pessoas na fila por uma cirurgia eletiva, que são procedimentos que não são considerados emergenciais e por isso durante boa parte da pandemia foram suspensos já que o atendimento dos hospitais ficou praticamente todo voltado para pacientes vitimas da Covid.
A fila é regulada pelo sistema Cross, que ordena todos os pacientes e os distribui de acordo com vagas disponíveis em hospitais espalhados por todo o estado.
Desde junho de 2022, existem mutirões de atendimento para dar vazão a cirurgias, e no mês seguinte Eles foram ampliados para as redes municipais e privadas.
Especialistas apontam que os mutirões ajudam nesses momentos, mas é importante lembrar que essa não é solução.
O Ministério da Saúde elenca alguns motivos para o aumento dessa fila nos últimos anos, eles dizem que o envelhecimento da população é o principal motivo para isso, além de o aumento de doenças crônicas não transmissíveis no país e também por conta da sequelas da covid-19.
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Fonte: Jornal Contábil
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