A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alerta a população e os gestores municipais para que intensifiquem o combate à dengue, zika e chikungunya durante o período chuvoso. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) mostram que, neste ano, Mato Grosso já registrou 1.393 casos prováveis de dengue e um óbito pela doença.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, enfatiza que não existe uma vacina ou um medicamento que faça a prevenção da dengue. Para o enfrentamento da doença, é imprescindível a manutenção dos cuidados diários.
“É preciso o apoio maciço da população, pois sabemos que cerca de 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências. Por isso, é preciso reforçar o alerta para não deixar a água parada dentro de casa ou nos quintais”, reforça o gestor.
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Para a evitar a proliferação do mosquito e a formação de criadouros, é necessário inspecionar os ambientes externos e internos de casa, manter a caixa d’água fechada e limpa, cuidar do lixo e dos vasos de plantas, trocar diariamente a água dos recipientes dos pets, colocar água sanitária nos ralos e tampá-los após secar e evitar a exposição de qualquer objeto que concentre água parada.
Arbovirores
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-MT, Alessandra Moraes, explica que, no verão – período que vai de 21 de dezembro até 20 de março –, o número de arboviroses aumentam em decorrência da chuva e do acúmulo de criadouros do aedes aegypti nas residências e terrenos baldios.
A gestora acredita que o trabalho conjunto entre Estado, municípios e população contribuirá para o enfrentamento da doença. “É crucial assegurar que a limpeza urbana, realizada pelas prefeituras, e a limpeza individual, realizada pelos moradores, sejam diárias. É necessário também que os municípios mantenham a Atenção Básica atenta aos sintomas dos pacientes que chegam no pronto-atendimento”, pontua a superintendente.
Conforme dados do Informe Epidemiológico nº 1, que considera o período de 01 de janeiro a 04 de fevereiro de 2023, Mato Grosso registrou 1.393 casos prováveis de dengue, um óbito e atingiu 39,0 de incidência para cada 100 mil habitantes.
Os 20 municípios com maior registro são: Primavera do Leste (312), Colíder (127), Sorriso (67), Sinop (58), Nova Xavantina (57), Rondonópolis (55), Juína (35), Cotriguaçu (33), Nova Mutum (32), Poxoréo (28), Barra do Garças (26), Alta Floresta (23), Confresa (22), Marcelândia (20), Campo Novo do Parecis (19), Pontal do Araguaia (19), Diamantino (18), Cuiabá (16), Água Boa (15) e Canarana (15). Confirma a lista completa dos municípios no Informe Epidemiológico Nº 015 neste link.
Segundo o Informe, Mato Grosso registrou ainda em 2023 sete casos prováveis de zika e 244 casos prováveis de chikungunya.
Ações do Estado
A fim de evitar mais casos de dengue no Estado, a SES realiza oficinas de atualização em manejo clínico aos municípios que compreendem as 16 regionais de saúde de Mato Grosso. Paralelas às oficinas de atualização, a Secretaria também auxiliou os municípios na construção do Plano Regional e Municipal de Contingência as arboviroses dengue, zika e chikungunya e tem mantido a distribuição de insumos estratégicos, como inseticidas e larvicidas utilizados como medida complementar ao controle do vetor.
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O órgão estadual ainda tem realizado controle de qualidade na identificação das larvas do Aedes, encontradas e coletadas nos municípios, além de cooperação técnica.
Sintomas
A dengue e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito e apresentam sintomas parecidos. Os principais sintomas são: febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retro-orbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.
Fonte: Governo do Estado do Mato Grosso
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Fonte: Jornal Contábil
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