Ter uma gestão responsável do ponto de vista ambiental, social e de governança tem deixando de ser um diferencial de mercado e se tornado fundamental para empresas. Em busca de trazer um entendimento desse cenário para o seu público, o Sescon-SP promoveu, no dia 4 de abril, a palestra on-line “ESG e os impactos nas organizações contábeis”.
O tema foi conduzido pelo presidente do Centro Nacional de Modernização Empresarial – CENAM, Livio Giosa, que propôs uma reflexão sobre o papel das empresas, dirigentes públicos e dos cidadãos diante de um mundo cuja principal característica é a instabilidade e onde cada um precisa fazer a sua parte.
Qualidade de vida, inclusão e sustentabilidade
O especialista trouxe o conceito de Sociedade 5.0, abordando uma sociedade que utiliza das tecnologias da indústria 4.0 para o bem do planeta e da vida das pessoas. “Trata-se de uma sociedade com viés transformador, que a todo o momento está de frente com novidades e precisa se adaptar”, disse ele, ao ressaltar que a instabilidade é a regra do novo milênio.
Esse mundo moderno, de acordo com Giosa, está baseado em três conceitos chave: a qualidade de vida, a inclusão e a sustentabilidade. “Uma nova mentalidade vem sendo refletida no consumo, na gastronomia, nas boas práticas de compras, de consumo e especialmente nas atitudes”.
Desafio do Brasil
O Brasil hoje é quarto maior poluidor do planeta e sua meta é reduzir esse impacto em 37% até 2025 e em 43% até 2023, de acordo com ratificação na CPO 21. Para isso, é fundamental o empenho em dois movimentos compensatórios: mudanças de atitudes e comportamentos e plantio de árvores.
Protagonismo
Ser ESG, para Giosa, é ser uma empresa reconhecida nesse universo do capitalismo consciente por cuidar do meio ambiente, promover o impacto social positivo e adotar uma conduta corporativa ética. “A sustentabilidade se torna um critério para as decisões de investimentos das organizações e aquelas que não estiverem comprometidas com essas causas estarão fadas a ficar sem investimento”.
No quesito ambiental, será preciso adotar iniciativas para proteger recursos naturais, reduzir a emissão de poluentes e impactar positivamente o meio ambiente. No social, se engajar em causas, desde políticas de diversidade para o ambiente de trabalho até projetos para redução da desigualdade. Já no de governança, cuidar da lisura dos processos corporativos, garantindo uma estrutura sólida de gestão organizacional, controles internos de gestão que inibam casos de corrupção, discriminação e assédio.
ESG na Contabilidade
O presidente do CENAM destacou a parceria estratégica do contador com os seus clientes e a relevância de estar bem informado sobre as práticas ESG, elencando como impactos no setor o Sistema de Compliance X Questionário de Due Dillingence; o orçamento comercial para empresas com essas práticas; os cuidados com os colaboradores pela diversidade; linhas de financiamento de juros diferenciados; controles internos, inventário de emissão de GEE, relatório GRI e relatório integrado.
Como benefícios, as empresas contábeis alinhadas ao ESG têm mais robustez na gestão, geração de valor a longo prazo com clientes e fornecedores, contribuem para perenizar a cultura da organização e muito mais. “Somos responsáveis por construir uma sociedade economicamente viável, socialmente justa, equilibrada e eticamente responsável, o que significa um ajuste imediato na consciência de cada empresa, dirigentes públicos e cidadãos”., finalizou Giosa.
A apresentação do evento ficou a cargo do vice-presidente Administrativo do Sescon-SP, Benedicto David Filho, e a moderação foi feita pela diretora da Aescon-SP, Carolina Zaparoli.
Assista à íntegra da palestra em: https://www.youtube.com/watch?v=QC950INUY4E.
por Sescon-SP
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Fonte: Portal Contnews
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