O Fundo Monetário Internacional prevê um crescimento global da economia de 3%, nos próximos 5 anos.
Esta será a taxa mais baixa desde 1990, esse será um dos períodos de crescimento mais fracos das últimas décadas, apesar da surpreendente força dos mercados de trabalho e da demanda do consumidor, e mesmo com a melhoria da situação na China.
A diretora-geral do fundo, Kristalina Gueorguieva, explicou que a economia global tem sido afetada por três impactos consecutivos: a pandemia, a guerra na Ucrânia e a espiral inflacionária.
O panorama econômico mundial, que será lançado na próxima semana, vai mostrar que o crescimento permanece historicamente fraco, tanto agora quanto no médio prazo.
O relatório econômico mundial do FMI, divulgado no final de janeiro, já previa um crescimento de 2,9% em 2023.
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Economias emergentes
Para o FMI, as economias emergentes como a Índia e a China serão cruciais no crescimento a curto prazo. Essas conclusões do fundo são uma prévia das novas projeções para a economia mundial, que serão divulgadas na próxima semana.
Essas economias vão representar metade do crescimento econômico global neste 2023, no qual as economias mais avançadas, vão estagnar ou decrescer economicamente.
A reabertura da China, após anos fechada devido à pandemia, se tornou um foco de crescimento.
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Países em desenvolvimento
O impacto é global, mas quem são os mais prejudicados dentro desses cenários que o FMI está desenhando?
O Fundo não está fazendo um exercício teórico, mas sim falando das tensões atuais que existem e que estão aumentando entre os Estados Unidos e a China.
Essas tensões começaram em 2015 e estão se ampliando, afetando, entre outras coisas, a reconfiguração das cadeias de fornecedores no investimento direto.
Mas, na opinião deste organismo internacional, os principais afetados pela fragmentação serão os países em desenvolvimento, os países emergentes, porque seu acesso ao investimento das economias avançadas será reduzido devido a uma formação de capital menor e a menores ganhos de produtividade.
Agora, os Estados Unidos estão implementando uma série de legislações para atrair investimentos para os Estados Unidos e países aliados ou próximos.
Embora isso potencialmente possa reforçar a segurança nacional, diz o FMI, as contas não fecham. A diversificação é reduzida, os riscos aumentam e as vulnerabilidades crescem com essas novas teorias.
Fonte: Jornal Contábil
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