Receber ou enviar valores ao exterior custa tempo e dinheiro. Até poucos anos atrás, essa transação poderia ser feita apenas via conta de pessoa física ou jurídica de um banco convencional. Com o surgimento de instituições bancárias digitais e serviços especializados em remessas financeiras, o cenário mudou. Agora, é possível buscar uma plataforma para mediar as transferências. 

Quando reconhecidas pelo Banco Central, essas plataformas estão aptas a realizar quaisquer tipos de transação financeira para o exterior. Dentre as vantagens mais recorrentes nessa modalidade, estão o menor tempo para confirmação do envio ou recebimento e os custos mais baixos.

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Enquanto os bancos tradicionais costumam cobrar o envio, custos switch, taxa de recebimento e o valor de Operações Financeiras (IOF), as plataformas geralmente cobram tarifas bancárias, taxa de câmbio e IOF. Para facilitar, também oferecem como opção o pagamento único ou recolhimento de custo do serviço incluso na operação.

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Transações mais comuns

Pessoas que vão viajar, têm parentes ou amigos que moram fora do país ou prestam serviços para empresas internacionais fazem parte do público-alvo das plataformas digitais de transferência de dinheiro para o exterior. Isso porque, em algum momento, vão precisar contar com o montante convertido em uma carteira virtual.

Certo de que o dinheiro físico ocupa um espaço cada vez menor na sociedade, a disponibilidade de crédito online subsidia a segurança necessária para o lazer de um passeio ou custeio de outras demandas. E é nesse sentido que a presteza das plataformas se destaca, pois conseguem fazer com que o capital entre, convertido para a moeda do destino, de um até, no máximo, dois dias úteis.

Com base neste contexto, existem serviços que são prestados com maior frequência pelas agências de transferência. São eles:

• Investimentos internacionais: investidores podem, por intermédio de uma plataforma virtual, mandar o capital para a corretora conduzir os investimentos no país e mercado especificado.

• Transferência de dinheiro: nas situações em que é necessário enviar uma quantia para um terceiro, o indivíduo precisa ter uma conta internacional para efetuar a remessa de intercâmbio. Quando a transação tem como destino o próprio portador, pode-se solicitar a carteira digital global, disponível em diferentes startups de transferências online.

• Recebimento de salário: diante do trabalho remoto e do crescimento da profissão de produtor de conteúdo, aumentou o número de profissionais que recebem de empresas de fora do Brasil ou que optam por trabalhar a partir de outros países. Para garantir o salário na conta, a remessa online criou uma solução que permite acesso e gestão de qualquer lugar do mundo.

É importante ressaltar que, durante essas movimentações, os recebimentos para pessoa física devem ser declarados junto à Receita Federal. De igual maneira, nas transações que superarem o teto estabelecido pelo Banco Central, de R$ 10 mil, se torna obrigatório apresentar a Declaração de Imposto de Renda. Mesmo assim, as plataformas possuem limites próprios. Com a remessa online, por exemplo, existe a possibilidade de utilizar diariamente até R$ 35 mil em remessas internacionais. A quantia anual, no entanto, é de R$ 75 mil. Somente usuários com cadastro completo e recibo de entrega de IR atualizado conseguem acessar esses benefícios.

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Fonte: Jornal Contábil
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