O mercado de trabalho mudou e com a chegada de novas tecnologias a tendência é evoluir cada vez mais. Se antes era necessária uma equipe inteira para fazer um setor acontecer, atualmente, é preciso de uma única pessoa e um sistema desenvolvido especialmente para a necessidade das empresas.
De acordo com uma consultoria realizada pela Gartner, empresa líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, até o fim de 2023, cerca de 70% das organizações terão adotado pelo menos uma forma de inteligência artificial.
Para Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick (Inglaterra), a inteligência artificial pode agregar muitos pontos positivos para as organizações. “O uso dessas tecnologias pode automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, reduzindo erros humanos e aumentando a eficiência operacional. Além de realizar análises e de grandes quantidades de dados e fornecer insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas, melhorando a precisão e a velocidade de processos, otimizando operações e personalizando experiências para clientes”, explica.
Até onde as novas tecnologias são boas para empregador e colaborador?
Esses novos recursos desempenham um papel fundamental quando se trata de estratégia realizadas por empresas, pois oferecem oportunidades que auxiliam no desenvolvimento de novos produtos e serviços contribuindo também para o crescimento e a inovação da organização.
Porém, apesar de muitos benéficos, é necessário que o mercado de trabalho se adapte à inteligência artificial de várias maneiras, dentre elas, desenvolvendo habilidades relevantes para entender a ferramenta, compreensão de algoritmos, análise de dados e habilidades de programação. Essas capacidades podem acontecer dentro das organizações com treinamento aos funcionários para capacitá-los e prepará-los para trabalhar em colaboração com a IA.
“O conjunto entre humanos e Inteligência Artificial pode levar a uma maior eficiência e produtividade, desde que haja uma compreensão mútua e uma abordagem de trabalho em equipe”, destaca Vargas.
Apesar de parecer assustador, as novas tecnologias possuem apenas o potencial de automatizar certas partes do trabalho, garantindo aos profissionais tempo hábil para se desenvolverem em tarefas de maior valor agregado que requerem habilidades humanas, como criatividade, empatia e tomada de decisão complexa.
Outro ponto positivo é a redução de custos para os negócios. Segundo um relatório realizado pela consultoria empresarial McKinsey, estima-se que a inteligência artificial poderia gerar um valor econômico adicional de US$13 trilhões até 2030 para as organizações.
“É importante reconhecer que a ferramenta poderosa que chegou para ficar, mas também é preciso ser claro e saber que não é uma solução mágica para todos os problemas. A implementação eficaz requer uma compreensão clara dos desafios e oportunidades específicas de cada organização. As empresas devem realizar uma análise cuidadosa de seus processos, identificar áreas onde o sistema possa agregar valor e desenvolver uma estratégia sólida e responsável de implementação”, finaliza.
Artigo escrito por Jorge Alberto Vargas – formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Possui experiência em gerência de finanças, planejamento, contabilidade, compliance e no desenvolvimento de equipes de alta performance. Já ajudou diversas empresas de diferentes tamanhos a atingir objetivos de inovação, custos e crescimento. Antes de morar no Brasil, trabalhou em mercados do México, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre buscando entender a necessidade das empresas e a realidade econômica de cada país.
por Agência Contatto
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Fonte: Portal Contnews
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