Nos últimos anos, o termo “compliance” tem ganhado cada vez mais destaque no mundo dos negócios. Trata-se de um conjunto de práticas e políticas que visam garantir que uma empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentos que regem suas operações. E quando se trata de gestão de recursos empresariais, o compliance desempenha um papel fundamental na garantia da eficiência, transparência e integridade das atividades financeiras e operacionais de uma organização.
Esse movimento é impulsionado, em parte, pela crescente conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG), e pelo reconhecimento de que as empresas têm um papel fundamental a desempenhar na promoção de práticas empresariais éticas e sustentáveis. O compliance, quando aplicado na gestão de recursos empresariais, abrange uma série de aspectos, desde o cumprimento das leis tributárias e regulamentações contábeis até a conformidade com políticas internas de controle financeiro. Isso significa que é necessário não só seguir as leis e regulamentos externos, mas também estabelecer e fazer cumprir padrões internos de conduta ética e responsabilidade financeira, além de alinhar os princípios com o ESG.
Uma das principais razões pelas quais o compliance é essencial nesse cenário, é a necessidade de mitigar riscos. Violações de leis e regulamentos podem resultar em penalidades financeiras significativas, além de danos à reputação da empresa. Por exemplo, companhias que não cumprem as leis fiscais podem enfrentar multas pesadas e até mesmo processos legais que impactam negativamente suas finanças e operações. Além disso, o compliance ajuda a promover a transparência e a prestação de contas dentro da instituição.
Visto todos os benefícios que a ferramenta oferece, empresas estão se sentindo cada vez mais atraídas, e podemos observar esse crescimento na implementação desde 2015, onde apenas 68% das empresas possuíam uma área de compliance interna, segundo dados disponibilizados pela Análise Executivos Jurídicos e Financeiros. Ainda segundo a pesquisa, atualmente, somamos mais de 83% e vêm aumentando cada ano que passa.
E os benefícios não param por aí. Quando combinado com o ESG, as companhias estão melhor posicionadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pelo cenário empresarial, pois se tornam mais atraentes para investidores, clientes e outros stakeholders que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Entretanto, a integração de compliance e ESG na gestão de recursos empresariais é essencial para garantir uma operação de forma ética, transparente e sustentável. Isso envolve a implementação de políticas e procedimentos que promovam o cumprimento das leis e regulamentos, ao mesmo tempo em que incentivam práticas de negócios responsáveis e socialmente conscientes.
Para assegurar o sucesso do compliance, as empresas devem adotar uma abordagem abrangente que inclua políticas claras, treinamento regular de funcionários e monitoramento contínuo do cumprimento das regulamentações. Além disso, é importante manter-se atualizado sobre as mudanças nas leis e regulamentos que possam afetar as operações financeiras e ajustar as políticas de compliance conforme necessário. Ao adotar uma abordagem proativa, as organizações podem garantir que suas operações estejam dentro dos mais altos padrões éticos e legais, o que, por sua vez, contribui para o sucesso a longo prazo do negócio.
Artigo escrito por Thiago Campaz, é CEO e co-fundador do VExpenses.
por Piar Comunicação
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Fonte: Portal Contnews
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