A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), vai disponibilizar R$ 16,8 milhões em recursos não reembolsáveis para apoiar até 70% do custo de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em indústria 4.0, por meio da chamada Smart Factory. Podem participar empresas provedoras de soluções tecnológicas para o setor industrial, como aplicações móveis, robôs, sensores, simuladores, big data, entre outras.
As empresas interessadas devem submeter os projetos junto aos Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI até dia 11 de novembro pela Plataforma Inovação para a Indústria. As chamadas Smart Factory têm como objetivo dar apoio técnico e financeiro para projetos de PD&I com tecnologias que melhorem a produtividade de micro, pequenas e médias indústrias.
Conheça a Chamada B+P Smart Factory – FINEP/2024 e submeta seu projeto
A ação faz parte do programa federal Brasil Mais Produtivo, dentro da modalidade de transformação digital. Até 2027 a estimativa é desenvolver 300 projetos de inovação, impactando positivamente a produtividade de 8,4 mil MPMEs.
Como participar?
Empresas interessadas devem procurar um Instituto SENAI de Inovação e/ou Tecnologia para desenvolver e submeter uma proposta de projeto. Aqui você encontra os contatos dos institutos.
As soluções precisam estar relacionadas às tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, como:
• Inteligência Artificial
• Building Information Modeling (BIM)
• Big Data
• Computação na Nuvem
• Sistemas Ciber Físicos (CPS)
• Manufatura Aditiva
• Robôs Autônomos e Colaborativos
• Realidade Virtual e Aumentada
• Sistemas para Integração Horizontal e Vertical
• Comunicação entre Máquinas (M2M)
• Internet das Coisas (IoT)
• Aplicações Móveis
• Identificação por Radiofrequência (RFID)
• Sensores e Atuadores
• Simulação
• Sistemas Embarcados
• Cibersegurança
• Materiais Inteligentes
• Veículos Automaticamente Guiados (AGV)
As soluções devem obrigatoriamente ser classificadas inicialmente em níveis de prontidão tecnológica (Technology Readiness Level – TRL) de 6 a 9, podendo se transformar ao final em novos produtos, processos ou serviços que atendam às demandas de MPMEs industriais e que sejam levados ao mercado. Quem atesta o TRL é o Instituto SENAI coordenador do projeto.
Considerando o objetivo da chamada, além do desenvolvimento das soluções, as propostas devem prever a aplicação em MPMEs industriais – que serão as empresas validadoras das respectivas soluções. A duração máxima dos projetos é de 12 meses, sendo prorrogáveis por, no máximo, 3 meses.
A chamada Smart Factory estabelece contrapartidas por parte das empresas proponentes de, no mínimo, 30% do valor total do projeto, sendo:
• no mínimo 10% financeira e até 20% econômica para empresas de micro, pequeno e médio porte;
• no mínimo, 30% financeira para empresa de grande porte.
O que é o Brasil Mais Produtivo?
O Brasil Mais Produtivo é o maior programa federal de produtividade e digitalização da indústria. Lançado em novembro do ano passado, tem a meta de engajar 200 mil micros, pequenas e médias empresas do setor industrial – dessas, 93 mil terão atendimento presencial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Além de diagnóstico gratuito, o B+P oferece serviços de consultoria, educação profissional e apoio financeiro para melhorar a gestão, otimizar processos e promover o uso de tecnologias na empresa, pilares indispensáveis para a competitividade dos negócios. A chamada Smart Factory, com a aplicação de tecnologias da indústria 4.0 em MPMEs, faz parte da modalidade de transformação digital do programa.
O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e conta com a parceria do SENAI, Sebrae, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte: SEBRAE
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